Diferenças entre edições de "Paraskeví de Roma"

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Edição atual desde as 04h21min de 10 de julho de 2023

Santa Paraskeví
miniatura
de Roma

Ὁδοὶ δύο εἰσί·
μία τῆς ζωῆς,
ϗ μία τοῦ θανάτου.


Esse artigo faz parte de uma série sobre os
Santos do Cristianismo Primitivo
Século I
AbílioDionísioHieroteuLeuco, Calínico e Ciríaco
LídiaNicandroPancrácioProcesso e Martiniano
Torpes e EvélioZenaide e Filonila
Século II
BucólioEleuthériosFelicidadeGlicériaHegésipo
InácioJacintoLeonilaParaskeví
PolicarpoProclo e Hilário
Século III
Dez de CretaÁgataAglaida e BonifácioAlexandre
Cipriano e JustinaEspiridiãoNicéforoPansófio
Perpétua e FelicidadePolieuto e Nearco
TatianaTemístocles
Século IV
Jorge, o Vitorioso
Quarenta de SebasteBárbaraCatarinaCiro e João
ClementeDimitriosElianEufêmiaEugênio
Eulália e JúliaLucianoPanteleimonProcópioTeodoro
Trófimo e Teófilo

A Santa Virgem e Mártir Paraskeví de Roma (também Parasceva; m. 140) foi uma virgem cristã taumaturga martirizada em Roma, durante o reinado de Antonino Pio. A Igreja a comemora no dia 26 de julho.

Vida

Parasqueva era a filha única dos pais cristãos Agatão e Politeia. Desde sua infância, Parasqueva dedicava-se completamente ao Senhor, passando a maior parte de seu tempo orando e estudando a Sagrada Escritura. Quando seus pais morreram, Parasqueva distribuiu toda a sua herança para os pobres e consagrou sua virgindade a Jesus Cristo. Imitando os santos apóstolos, a virgem começou a pregar Cristo aos pagãos, conseguindo converter muitos deles.

Durante o reinado do Augusto Antonino Pio de Roma (138–161), Parasqueva foi aprisionada após negar a adoração aos ídolos. A santa foi levada a julgamento e corajosamente confessou-se cristã. Nem honrarias e bens materiais, nem ameaças de tortura e de morte abalaram a firmeza da virgem em Cristo. Então, submeteram-na às torturas — vestiram-na com um capacete em brasas e a jogaram num caldeirão repleto de óleo e alcatrão. Pelo poder de Deus, a santa confessora permaneceu intacta. Quando Antonino foi inspecionar o caldeirão, Santa Parasqueva jogou um punhado do líquido fervente, que acertou seu rosto. O imperador implorou por ajuda, e a santa curou-o com seus dons de taumaturgia. Com isso, a santa foi libertada.

Tendo viajado para diversos lugares para pregar o Evangelho, Santa Parasqueva chegou numa certa cidade, cujo governador chamava-se Asclépio. Lá, novamente a santa foi presa e sentenciada à morte. Levaram-na até uma caverna onde habitava uma imensa serpente, na esperança que ela fosse devorada, mas, com o sinal da Cruz apenas, a santa conseguiu matar a cobra. Os habitantes da cidade, junto com o governador, presenciaram o milagre e renderam-se a Cristo. A virgem foi novamente liberta e voltou a pregar o Evangelho.

Em uma outra cidade, cujo governador chamava-se Tarásio, Santa Parasqueva suportou ferozes torturas e foi decapitada no ano de 140. Muitos milagres aconteceram em seu túmulo: cegos, coxos e estéreis foram curados. Entretanto, esses milagres não deixaram de acontecer logo após sua partida ao Senhor — até os dias de hoje a santa atende àqueles que a chamam com fé.

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