Paraskeví de Roma
Santa Paraskeví | |
de Roma | |
Ὁδοὶ δύο εἰσί· μία τῆς ζωῆς, ϗ μία τοῦ θανάτου. Esse artigo faz parte de uma série sobre os Santos do Cristianismo Primitivo | |
Século I | |
Abílio • Dionísio • Hieroteu • Leuco, Calínico e Ciríaco Lídia • Nicandro • Pancrácio • Processo e Martiniano Torpes e Evélio • Zenaide e Filonila | |
Século II | |
Bucólio • Eleuthérios • Felicidade • Glicéria • Hegésipo Inácio • Jacinto • Leonila • Paraskeví Policarpo • Proclo e Hilário | |
Século III | |
Dez de Creta • Ágata • Aglaida e Bonifácio • Alexandre Babylas • Cipriano e Justina • Espiridião • Nicéforo Pansófio • Perpétua e Felicidade • Polieuto e Nearco Tatiana • Temístocles | |
Século IV | |
Jorge, o Vitorioso | |
Quarenta de Sebaste • Bárbara • Catarina • Ciro e João Clemente • Dimitrios • Elian • Eufêmia • Eugênio Eulália e Júlia • Luciano • Panteleimon • Procópio • Teodoro Trófimo e Teófilo |
A Santa Virgem e Mártir Paraskeví de Roma (também Parasceva; m. 140) foi uma virgem cristã taumaturga martirizada em Roma, durante o reinado de Antonino Pio. A Igreja a comemora no dia 26 de julho.
Vida
Parasqueva era a filha única dos pais cristãos Agatão e Politeia. Desde sua infância, Parasqueva dedicava-se completamente ao Senhor, passando a maior parte de seu tempo orando e estudando a Sagrada Escritura. Quando seus pais morreram, Parasqueva distribuiu toda a sua herança para os pobres e consagrou sua virgindade a Jesus Cristo. Imitando os santos apóstolos, a virgem começou a pregar Cristo aos pagãos, conseguindo converter muitos deles.
Durante o reinado do Augusto Antonino Pio de Roma (138–161), Parasqueva foi aprisionada após negar a adoração aos ídolos. A santa foi levada a julgamento e corajosamente confessou-se cristã. Nem honrarias e bens materiais, nem ameaças de tortura e de morte abalaram a firmeza da virgem em Cristo. Então, submeteram-na às torturas — vestiram-na com um capacete em brasas e a jogaram num caldeirão repleto de óleo e alcatrão. Pelo poder de Deus, a santa confessora permaneceu intacta. Quando Antonino foi inspecionar o caldeirão, Santa Parasqueva jogou um punhado do líquido fervente, que acertou seu rosto. O imperador implorou por ajuda, e a santa curou-o com seus dons de taumaturgia. Com isso, a santa foi libertada.
Tendo viajado para diversos lugares para pregar o Evangelho, Santa Parasqueva chegou numa certa cidade, cujo governador chamava-se Asclépio. Lá, novamente a santa foi presa e sentenciada à morte. Levaram-na até uma caverna onde habitava uma imensa serpente, na esperança que ela fosse devorada, mas, com o sinal da Cruz apenas, a santa conseguiu matar a cobra. Os habitantes da cidade, junto com o governador, presenciaram o milagre e renderam-se a Cristo. A virgem foi novamente liberta e voltou a pregar o Evangelho.
Em uma outra cidade, cujo governador chamava-se Tarásio, Santa Parasqueva suportou ferozes torturas e foi decapitada no ano de 140. Muitos milagres aconteceram em seu túmulo: cegos, coxos e estéreis foram curados. Entretanto, esses milagres não deixaram de acontecer logo após sua partida ao Senhor — até os dias de hoje a santa atende àqueles que a chamam com fé.
Ligações externas
- Mártir Parasqueva de Roma (Igreja Ortodoxa na América, OCA)
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