Diferenças entre edições de "Nektários de Egina"

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Revisão das 02h43min de 10 de julho de 2023

São Nektários de Egina
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'Άγιος Νεκτάριος Αιγίνης

Esse artigo faz parte de uma série sobre os
Santos contemporâneos
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O Santo e Glorioso Nektários de Egina, ou também São Nektários de Pentápolis, (em grego: Άγιος Νεκτάριος Αιγίνης, 1846-1920) foi Metropolita de Pentápolis, taumaturgo, teólogo, hinógrafo, e fundador do Mosteiro da Santíssima Trindade em Egina. De notável discernimento, paciência e humildade, São Nektários operou ainda em vida inúmeros milagres. Escreveu um vasto número de obras teológicas, além de compor um Theotokarion, conhecido pelo hino Agni Parthene (Αγνή Παρθένε). Repousou em 8 de novembro de 1920, no dia da Sináxis dos Arcanjos, assim, sua festa é comemorada em 9 de novembro.

Vida

Família e Infância

Casa em que São Nektários de Egina nasceu

São Nektários nasceu em 1 de outubro de 1846, na Silíbria, uma região ao leste da Trácia. No Santo Batismo, recebeu o nome de Anastásios. Seus pais, Demosthenes e Maria Kephalas, eram cristãos piedosos que viviam em simplicidade. Anastásios foi o quinto filho do casal, que tinha além dele: Dimitrios, Gregório, Smaragda, Sebaste, Mariora e Haralambos.

O casal ofereceu tudo o que pôde para educar Anastásios de modo a agradar a Deus. Apesar de seus recursos limitados, esforçavam-se para que o menino recebesse uma boa educação. Baseando-se nos textos da igreja, sua mãe alfabetizou o filho e instruiu seus primeiros passos na fé. Quando aprendeu o Salmo 50, Anastásios gostava de repetir o verso "Então, ensinarei aos transgressores os seus caminhos e os pecadores a ti se converterão". Assim, desde criança, Anastásios já se mostrava muito piedoso, com um insaciável interesse por leituras espirituais e enorme reverência por elas.

Aos catorze anos, São Nektários precisou ir à Constantinopla em busca de trabalho e também para que pudesse estudar. Em sua simplicidade, o jovem não tinha dinheiro nem mesmo para realizar a viagem. Explicou a sua situação ao capitão do navio e pediu permissão para embarcar, mas o capitão se irritou e o mandou embora. Anastásios compreendeu, e se retirou decepcionado. Quando ordenou que o barco partisse, nada aconteceu. Após inúmeras tentativas falhas, o capitão se afastou e percebeu ao longe o olhar entristecido do jovem Anastásios, que havia permanecido na doca. Apiedando-se dele, permitiu enfim que o garoto embarcasse com eles. Para sua surpresa, imediatamente os motores funcionaram.

Em Constantinopla

Em Constantinopla, Anastásios conseguiu emprego como vendedor de tabaco, que não pagava muito, mas era suficiente para que pudesse se manter. A fim de ajudar as pessoas ao seu redor, o garoto incluía bilhetes com mensagens espirituais e versículos bíblicos nas embalagens.

Como não tinha dinheiro suficiente para comprar roupas, Anastásios andava descalço e vestia farrapos. Certa vez, decidiu escrever uma carta para Deus: "Meu doce Cristo, Não tenho sapatos nem mesmo um avental. Envia-os para mim, Senhor. O Senhor sabe o quanto te amo". Anastásios colocou um selo na carta e escreveu no verso do envelope "para o Senhor Jesus Cristo que está no Céu". No caminho para enviá-la, encontrou o dono da loja que ficava em frente à tabacaria. O homem perguntou aonde ia, e Anastásios disfarçou. Vendo a carta em suas mãos, o homem se ofereceu para enviá-la, já que também estava a caminho dos correios. Assim, o vendedor colocou a carta em seu bolso e garantiu que iria enviá-la junto às suas próprias correspondências. O jovem voltou à loja com alegria e continuou seu trabalho.

Quando o vendedor pegou a carta de Anastásios, ficou surpreso com o destinatário dela. Perplexo e curioso, não resistiu em abrir o envelope. O homem foi profundamente tocado pela simplicidade da fé do jovem Anastásios, e decidiu colocar algum dinheiro no envelope e anonimamente enviar para ele. Quando Anastásios recebeu o presente, ficou repleto de alegria e deu graças a Deus.

Alguns dias mais tarde, vendo Anastásios com roupas novas, seu chefe pensou que tinha sido roubado pelo garoto, e o agrediu. Anastásios gritava que nunca tinha roubado coisa alguma, mas que seu doce Cristo havia enviado para ele. Ouvindo a confusão, o vendedor da outra loja foi até à tabacaria e explicou o que houve.

Ainda na juventude, São Nektários peregrinou pela Terra Santa. Durante a viagem, houve uma tempestade enorme e o navio ameaçava afundar. São Nektários olhou para as águas enfurecidas do mar, e foi até o capitão. Permaneceu atrás dele, pedindo a Deus que os salvasse. Retirou um cordão com um crucifixo que recebera de sua avó, contendo uma relíquia da Santa Cruz, e amarrou em seu cinto. Inclinou-se três vezes para o lado, mergulhando a cruz na água, ordenando ao mar "Silêncio! Acalme-se". Imediatamente, o vento cessou e o mar se acalmou. A cruz, porém, caiu ao mar e se perdeu.

Ao longo da viagem, ouvia-se sons de batida no casco. Quando o naviou atracou, São Nektários desembarcou e já se afastava quando ouviu o capitão gritar seu nome: "Kephalas, Kephalas, volte!". O capitão ordenou que alguns homens fossem examinar o casco em um barco pequeno e descobrir as origens daquela batida. Eis que encontraram seu crucifixo preso ao casco. São Nektários ficou exultante, e nunca mais deixou de usá-lo.

De monge a Metropolita de Pentápolis

Ordenação de São Nektários de Egina, Metropolita de Pentápolis

Em 7 de novembro de 1875, São Nektários foi tonsurado monge no Mosteiro de Nea Moni em Chios, sob o nome de Lázaro. Em 1882, obteve apoio do Patriarca Sofrônio de Alexandria para ir a Universidade de Atenas e completar seus estudos teológicos, finalizando-os em 1885. Durante a graduação, São Nektários escreveu uma enorme quantidade de artigos, livros e comentários bíblicos. Em 23 de março de 1886, foi ordenado ao sacerdócio pelo Patriarca Sofrônio, na Catedral de São Savas. Em agosto daquele mesmo ano, foi feito arquimandrita.

O Arquimandrita Nektários demonstrava, desde sempre, um enorme zelo pela Igreja de Cristo. São Nektários fez a Igreja de São Nicolau no Cairo transbordar de uma fragrância espiritual única, preenchendo-a com sua dedicação e amor genuíno pelos ensinamentos de Deus. Em 15 de janeiro de 1889, São Nektários foi eleito Metropolita de Pentápolis na mesma Igreja de São Nicolau, sob a jurisdição do Patriarcado de Alexandria. Anos mais tarde, quando forçadamente retornou a Atenas, São Nicolau apareceu para São Nektários em um sonho, a fim de consolá-lo, e disse-lhe que ele seria enormemente exaltado.

Apesar de ter atingido um cargo eclesiástico tão elevado, São Nektários conservara sua humildade, mansidão e uma inocência quase infantil, as quais eram notadas por qualquer um que passasse por ele. São Nektários era muito querido pelas pessoas, e inspirava a todos que o encontravam. Dentre elas, o próprio Patriarca Sofrônio o tinha em alta estima. No entanto, suas virtudes e sua proximidade do patriarca, fizeram com o que o metropolita fosse alvo de calúnias de todos os níveis. Em especial, de outros bispos e metropolitas de Alexandria que, com seus corações tomados por inveja e ciúme, cederam às tentações diabólicas e conspiraram contra o santo. Os caluniadores levaram ao Patriarca Sofrônio injustas acusações de má conduta, imoralidade, ambição e convenceram-no de que São Nektários era um impostor que aspirava ao cargo de patriarca. Sofrônio cedeu ao Maligno e sequer permitiu ao santo a chance de se defender, recusando-se a vê-lo outra vez.

Em 3 de maio de 1890, o Metropolita Nektários foi injustamente exonerado de suas funções e foi forçado a sair do Egito, sem qualquer julgamento. Apesar de ser inocente, em momento algum São Nektários buscou se vingar. Sequer procurou defender a si mesmo diante de toda a humilhação que sofrera.

De volta à Grécia

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Em Atenas, São Nektários descobriu que as acusações haviam chegado à cidade antes dele e rapidamente se espalhado. Uma vez que sua reputação havia sido manchada também na Grécia, era impossível encontrar um posto digno de um bispo. Em fevereiro de 1891, o santo metropolita foi aceito em uma paróquia de Evia, para um cargo que não estava à sua altura, mas ao qual São Nektários abraçou com alegria, dando graças ao Senhor pela oportunidade de continuar a servi-Lo.

Em 1894, foi indicado ao cargo de reitor da Escola Eclesiástica Rizarios em Atenas, local destinado àqueles que tinham objetivo de se tornar padres. Neste seminário, São Nektários trabalhou por quinze anos: ministrou inúmeros cursos, e durante esse período boa parte de sua produção bibliográfica foi escrita e publicada. Seu profundo conhecimento das Sagradas Escrituras e da Tradição encantavam leitores por toda a cidade de Atenas, onde seus livros se espalharam.

Em Egina

São Nektários de Egina orientando as monjas

Em 1904, a pedido de um grupo de monjas, São Nektários fundou, com seu próprio salário, o Mosteiro da Santíssima Trindade na ilha de Egina. O santo não auxiliou apenas em questões financeiras e burocráticas, como também ele próprio ajudou a erguer cada parede do mosteiro, carregando os sacos de terra e as pedras, sem jamais se esquivar do trabalho árduo.

Em 1908, aos sessenta e dois anos, São Nektários deixou o posto de reitor do seminário e se retirou para o mosteiro, onde passou o resto de seus dias vivendo como monge. Ali, São Nektários continuou a escrever, publicar, a pregar o Evangelho, bem como a receber quem procurasse por ele a fim de se confessar e buscar orientação espiritual.

A tranquilidade de Egina, no entanto, não fez com que as perseguições e calúnias cessassem. Ao contrário, seus caluniadores pareciam ainda mais inflamados. Uma habitante de Egina, chamada Kerou, tinha uma filha de dezesseis anos, a qual era repleta de Graça e muitíssimo piedosa. Kerou sofria de distúrbios psicológicos e perseguia à própria fiha - inclusive, tentou matá-la diversas vezes. A menina procurou refúgio no Mosteiro, sob a proteção de São Nektários. Tentada por pensamentos malignos, Kerou espalhou diversos boatos sobre o santo e o caluniou para as autoridades. Assim que recebeu as falsas denúncias, um oficial de justiça prontamente as aceitou e se enfureceu contra São Nektários. Cego pela ira, o oficial invadiu o mosteiro e, contra as regras do local, foi diretamente para a cela de São Nektários. As monjas choravam entristecidas, mas o santo metropolita manteve a calma em seu coração e recebeu os oficiais sem ceder à tentação do desespero. A Graça de São Nektários inflamou ainda mais o oficial, que avançou em direção ao santo proferindo xingamentos terríveis. Em seguida, puxando-lhe a barba, o homem prometeu que "a arrancaria fio por fio assim que encontrasse todos os seus filhos ilegítimos". Diante do silêncio de seu pai espiritual, as monjas cobravam-lhe alguma reação diante de tamanha injustiça. São Nektários, como mudo, não proferiu palavra alguma, apenas apontou para o céu, para a Morada do Senhor, que tudo vê e tudo sabe.

Dentro de algum tempo, o oficial sentiu dores fortíssimas em sua mão - a mão que agredira São Nektários - e nada fazia sua dor cessar. Caindo em si, o homem percebeu o erro que cometera ao acusar alguém sem provas e se arrependeu amargamente por ter levantado a mão contra o santo bispo. O oficial retornou ao mosteiro, implorando o perdão do santo - que, sem hesitações, recebeu e acolheu os seus pedidos. Sua mão, no entanto, não melhorou e, dois anos depois, precisou ser amputada.

Repouso

Repouso de São Nektários de Egina, Metropolita de Pentápolis

São Nektários repousou no Senhor em 8 de novembro de 1920, aos setenta e quatro anos.

Pós-vida

No quarto de hospital onde repousara, havia também outra cama, onde estava um homem que sofria de paralisia. Assim que São Nektários deu seu último suspiro, a enfermeira e a monja iniciaram os preparativos para seu enterro em Egina. Vestiram-no com roupas limpas e, por alguns minutos, deixaram suas antigas vestes sobre a cama do homem paralítico. Imediatamente, o homem foi levantou da cama, dando graças ao Senhor, pois havia sido curado de sua doença.

São Nektários foi enterrado no Mosteiro da Santíssima Trindade em Egina. Muitos anos mais tarde, como de costume na Grécia, seu túmulo foi aberto para transladação de suas relíquias. Estas, porém, foram encontradas incorruptas - como se tivesse sido enterrado naquele mesmo dia.

Ao receber essa notícia, o arcebispo Crisóstomo de Atenas foi pessoalmente ver as relíquias de São Nektários. O arcebispo ordenou que as deixassem sob o sol por alguns dias, e depois as enterrasse novamente. Assim, o corpo naturalmente iria se deteriorar. Um ou dois meses depois disso, abriram o túmulo novamente e mais uma vez encontraram as relíquias do santo incorruptas. Depois disso, depositaram-na em um sarcófago de mármore.

São Nektários foi glorificado por Deus, e sua vida foi uma contínua doxologia ao Senhor. Durante sua vida e após seu repouso, São Nektários realizou inúmeros milagres. Em 1918, São Savvas de Kalymnos, monge que havia passado alguns anos em Patmos, na Grécia, soube que São Nektários procurava por ele. Surpreso, foi à Egina encontrar o santo. São Savvas permaneceu em Egina até o dia do repouso de São Nektários, servindo-o e o auxiliando em tudo o que era necessário. São Savvas presenciou o primeiro milagre após o repouso do santo, bem como foi quem grafou seu primeiro ícone.

Foi glorificado em 20 de abril de 1961.

Relações

  • São Savas, o novo de Kalymnos - irmãos espirituais, co-confessores um do outro
  • Bem-aventurado Arquimandrita Filoteu (Zervakos) - filho espiritual
  • Santo Amphilochios (Makris) de Patmos - filho espiritual

Obras

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História de Agni Parthene

Poema original (1905)

Ἁγνὴ Παρθένε Δέσποινα, ἄχραντε Θεοτόκε, [Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε]
Παρθένε μήτηρ ἄνασσα, πανένδροσέ τε πόκε. [Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε]
Ὑψηλοτέρα οὐρανῶν ἀκτίνων λαμπροτέρα, [Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε]
Χαρὰ παρθενικῶν χορῶν ἀγγέλων ὑπερτέρα. [Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε]
Ἐκλαμπροτέρα οὐρανῶν, φωτὸς καθαρωτέρα, [Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε]
Τῶν οὐρανίων στρατιῶν, πασῶν ἁγιωτέρα. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Μαρία ἀειπάρθενε κόσμου παντὸς Κυρία, Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Ἄχραντε νύμφη πάναγνε, Δέσποινα Παναγία. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Μαρία νύμφη ἄνασσα, χαρᾶς ἡμῶν αἰτία, Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Κόρη σεμνή, Βασίλισσα, Μήτηρ ὑπεραγία. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Τιμιωτέρα Χερουβίμ, ὑπερενδοξοτέρα, Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Τῶν ἀσωμάτων Σεραφίμ, τῶν θρόνων ὑπερτέρα. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Χαῖρε τὸ ᾆσμα Χερουβίμ, χαῖρε ὕμνος ἀγγέλων, Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Χαῖρε ᾠδὴ τῶν Σεραφίμ, χαρὰ τῶν ἀρχαγγέλων. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Χαῖρε εἰρήνη καὶ χαρά, λιμὴν τῆς σωτηρίας, Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Παστὰς τοῦ Λόγου ἱερά, ἄνθος τῆς ἀφθαρσίας. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Χαῖρε παράδεισε τρυφῆς, ζωῆς τε αἰωνίας. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Χαῖρε τὸ ξύλον τῆς ζωῆς, πηγὴ ἀθανασίας. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Σὲ ἱκετεύω Δέσποινα, σὲ νῦν ἐπικαλοῦμαι. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Σὲ δυσωπῶ Παντάνασσα, σὴν χάριν ἐξαιτοῦμαι. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Κόρη σεμνὴ καὶ ἄσπιλε, Δέσποινα Παναγία, Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Θερμῶς ἐπικαλοῦμαί σε, ναὲ ἡγιασμένε. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτεv
Ἀντιλαβοῦ μου, ῥῦσαί με ἀπὸ τοῦ πολεμίου Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε
Καὶ κληρονόμον δεῖξόν με ζωῆς τῆς αἰωνίου. Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε.

Publicações

  • Λόγος Ἐκκλησιαστικός. Atenas, 1884.
  • Δέκα λόγοι ἐκκλησιαστικοὶ διὰ τὴν Μεγάλη Τεσσαρακοστή (trad. Dez homilias para a Grande Quaresma). Alexandria, 1885.
  • Περὶ τῶν Ἱερῶν Συνόδων, καὶ περὶ τῶν δύο πρώτων Οἰκουμενικῶν Συνόδων. (trad. Os Santos Sínodos e os Dois Primeiros Concílios Ecumênicos) Alexandria, 1888.
  • Λόγος ἐκφωνηθεὶς ἐν τῷ Ἀχιλλοπουλείῳ Παρθεναγωγείῳ τὴν Ἑορτὴ τῶν Τριῶν Ἱεραρχῶν. (trad. Homilia proferida na Festa dos Três Grandes Hierarcas) Alexandria, 1889.
  • Αἱ Οἰκουμενικαὶ Σύνοδοι τῆς τοῦ Χριστοῦ Ἐκκλησίας. (trad. Os Concílios Ecumênicos da Igreja de Cristo) Atenas, 1892.
  • Τὰ παρ᾿ ἡμῖν τελούμενα ἱερὰ μνημόσυνα. Atenas, 1892.
  • Περὶ τῆς ἐν τῷ κόσμῳ ἀποκαλύψεως τοῦ Θεοῦ. Atenas, 1892.
  • Ἀποτύπωσις περὶ ἀνθρώπου. Atenas, 1893.
  • Περὶ τῶν ἀποτελεσμάτων ἀληθοῦς καὶ ψευδοῦς μορφώσεως. Atenas, 1894.
  • Περὶ ἐπιμελείας ψυχῆς. Atenas, 1894.
  • Ἱερῶν καὶ φιλοσοφικῶν λογίων θησαύρισμα, dois volumes. Atenas, 1896.
  • Ἐπικαὶ καὶ ἐλεγειακαὶ γνῶμαι μικρῶν Ἑλλήνων ποιητῶν. Atenas, 1896.
  • Μάθημα Χριστιανικῆς Ἠθικῆς. Atenas, 1897.
  • Μάθημα Ποιμαντικῆς. Atenas, 1898.
  • Ὀρθόδοξος Χριστιανικὴ Κατήχησις. Atenas, 1899.
  • Χριστολογία. Atenas, 1900.
  • Μελέτη περὶ τῆς ἀθανασίας τῆς ψυχῆς καὶ περὶ τῶν ἱερῶν μνημοσύνων. Atenas, 1901.
  • Ευαγγελική ἱστορία δι᾿ ἁρμονίας τῶν ἱερῶν Εὐαγγελιστῶν. . Atenas, 1903.
  • Περί τῆς Μητρὸς τοῦ Κυρίου, τῆς Ὑπεραγίας, Θεοτόκου καὶ Ἀειπαρθένου Μαρίας. Atenas, 1904.
  • Περί τῶν Ἁγίων τοῦ Θεοῦ. Atenas, 1904.
  • Κατανυκτικόν προσευχητάριον (1904), 2ª edição. Atenas, 1914.
  • Γνῶθι σαυτόν, ἤτοι μελέται Θρησκευτικαὶ καὶ ἠθικαί. Atenas, 1904.
  • Μελέτη περὶ μετανοίας καὶ ἐξομολογήσεως. Atenas, 1904.
  • Μελέτη περὶ τοῦ Μυστηρίου τῆς Θείας Εὐχαριστίας. Atenas, 1904.
  • Θεοτοκάριον ἤτοι ᾠδαὶ καὶ ὕμνοι πρὸς τὴν Ὑπεραγίαν Θεοτόκον καὶ Ἀειπάρθενον Μαρίαν (1905) 2ª edição. Atenas, 1907.
  • Ἱερατικόν Ἐγκόλπιον. Atenas, 1907.
  • Ψαλτήριον τοῦ Προφητάνακτος Δαβίδ. (trad. Salmos do Santo Profeta Davi). Atenas, 1908.
  • Τριαδικόν, ἤτοι ᾠδαὶ καὶ ὕμνοι πρὸς τὸν ἐν Τριάδι Θεόν (trad. Triadikon: salmos e hinos ao Deus Triúno). Atenas, 1909.
  • Μελέτη ἱστορικὴ περὶ τῶν αἰτίων τοῦ Σχίσματος (trad. Uma história do Cisma e suas causas). dois volumes. Atenas, 1912.
  • Περὶ τῆς Μίας, Ἁγίας, Καθολικῆς καὶ Ἀποστολικῆς Ἐκκλησίας καὶ περὶ τῆς Ἱερᾶς Παραδόσεως. (A Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica, e a Sagrada Tradição). Atenas, 1913.
  • Ἱστορική μελέτη περὶ τοῦ Τιμίου καὶ Ζωοποιοῦ Σταυροῦ (trad. A história da Santa e Vivificante Cruz). Atenas, 1914.
  • Μελέτη περὶ τῶν Θείων Μυστηρίων (trad. Estudo sobre os Divinos Mistérios). Atenas, 1915.
  • Περὶ Ἐκκλησίας. (trad. Sobre a Igreja). Volume comemorativo do Seminário de Rizário. Atenas, 1920.
  • Μελέτη περὶ τῶν διατεταγμένων νηστειῶν. In: Arquimandrita Tito Matthaiakakis (ed.), ««Θεολογίαν», volume 26, 1955.
  • Θεία Λειτουργία τοῦ Ἁγίου ἐνδόξου Ἀποστόλου καὶ Εὐαγγελιστοῦ Μάρκου. (trad. A Divina Liturgia segundo o Santo e Glorioso Apóstolo e Evangelista Marcos). In: Arquimandrita Tito Matthaiakakis (ed.), «Θεολογίαν», volume 26. Atenas, 1955.
  • Arquimandrita Tito Matthaiakakis (ed.) Περί ὅρκου. Atenas, 1955.
  • Arquimandrita Tito Matthaiakakis (ed.) Χριστιανικὴ Ἠθικὴ τῆς Ὀρθοδόξου Ἀνατολικῆς Ἐκκλησίας. Atenas, 1965.
  • Μελέτη περὶ τῶν Ἁγίων Εἰκόνων (trad. Um estudo sobre os Santos Ícones). Tessalônica, 1972.

Outros trabalhos (não publicados)

  • Μελέτη περὶ τῶν ἁγίων λειψάνων. (trad. Estudos sobre as Relíquias Sagradas)
  • Περὶ κηροῦ μελίσσης καὶ ἐλαίου ὡς προσφορὰς καὶ περὶ θυμιάματος. (trad. A Cera de Abelha e Óleo, e O Incenso).
  • Περὶ τῆς ἀφιερώσεως τῷ Θεῷ ὁσίων παρθένων καὶ περὶ Μονῶν καὶ μοναχικοῦ βίου.
  • Ἑορτολογία τῆς Ὀρθοδόξου Ἀνατολικῆς Ἐκκλησίας.
  • Νέον Τριαδικόν (trad. Novo Triadikon)
  • Περὶ Μεσαίωνος καὶ τοῦ Βυζαντινοῦ Ἑλληνισμοῦ.
  • Περὶ Ἑλληνισμοῦ (trad. O Helenismo)
  • Ἑρμηνεία τῶν Πράξεων τῶν Ἀποστόλων.
  • Περὶ τῆς ἐν πνεύματι καὶ ἀληθείᾳ λατρείας.
  • Ἱερὰ Λειτουργική (trad. A Divina Liturgia)
  • Κεφάλαια πέντε περὶ τῶν λειτουργικῶν βιβλίων.
  • Ἱστορίας Ἐκκλησιαστικῆς μυστικὴ θεωρία.
  • Ἐγκυκλοπαίδεια τῆς Φιλοσοφίας.
  • Χριστομάθεια.
  • Νέον Πασχάλιον αἰώνιον.

Volumes editados

  • De sua autoria: Χριστιανικὴ Ἠθική. Ἀθῆναι, 1893.
  • Εὐγενίου Βουλγάρεως: Σχεδίασμα περὶ ἀνεξιθρησκείας, Ἀλεξάνδρεια, 1890.
  • Νεοφύτου Βάμβα: Φυσικὴ Θεολογία. Ἀλεξάνδρεια, 1893.
  • Ἀντιόχου μοναχοῦ τῆς Λαύρας τοῦ Ἁγίου Σάββα: Πανδέκτης τῶν θεοπνεύστων Ἁγίων Γραφῶν (ἐκ τῆς Πατρολογίας τοῦ Migne), Ἀθῆναι, 1906.
  • Santo Agostinho. Kekragarion. 2 volumes. Atenas, 1910.

Cartas

  • Carta ao Metropolita de Atenas
  • Carta ao antigo Metropolita Espiridon de Cefalônia
  • Quarenta e cinco cartas à primeira abadessa de seu Mosteiro, e às demais monjas
  • Dez cartas ao seu fiel discípulo Constantino Sakkopoulos
  • Carta ao monge José

Ligações Externas