Diferenças entre edições de "Kathisma"

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Entretanto, todas as traduções das Sagradas Escrituras do Antigo Testamento para a língua portuguesa utilizam como base o Texto Massorético — uma reescrita do cânone judaico realizada e mantida por uma tribo de escribas judeus que se situavam ao redor do Mar da Galileia na Palestina (mais especificamente na cidade de Tiberíades) durante a Alta Idade Média (sécs. V a X). Esse texto reflete uma série de mudanças feitas pelo Rabinato Palestino a partir do século II de forma a subverter as profecias contidas no Antigo Testamento que apontassem a Cristo como Messias e Deus.
  
 
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Revisão das 17h05min de 16 de maio de 2023

Esse artigo faz parte de uma série sobre a
Liturgia da Igreja
Cristo Pantocrator do Sinai.jpg
Sagradas Escrituras
Calendário de leituras
KathismaEothinon
Santos Mistérios
SacramentosBatismoCrismaConfissão
EucaristiaMatrimônioOrdenação
Festas
PáscoaDoze Grandes Festas

Natividade da Mãe de DeusElevação da Cruz
Apresentação da Mãe de DeusEpifania
Natividade do SenhorApresentação do Senhor
AnunciaçãoAscensãoPentecostes
TransfiguraçãoDormição da Mãe de Deus

Kathisma (κάθισμα, pl. καθίσματα) é o termo utilizado para a divisão do Livro dos Salmos, escrito pelo santo Profeta Davi, em vinte partes, as quais são lidas durante os ofícios das Vésperas e das Matinas. O termo relaciona-se com a palavra κάθημαι (sentar-se), indicando tratar-se de uma seção de leitura.

Cada um dos vinte kathismata possui três staseis (στάσις, pl. στάσεις), termo semelhante ao conceito ocidental de “estrofe”. Cada stasis é composta por cerca de três salmos, podendo esse número ser maior ou menor a depender do tamanho do salmo (por exemplo, a Stasis I do Kathisma III contém somente o salmo 17, enquanto que a Stasis I do Kathisma XVIII traz os curtos salmos 119, 120, 121, 122 e 123).

Salmos contidos em cada Kathisma
Kathisma Stasis I Stasis II Stasis III
I Salmos 1–3 Salmos 4–6 Salmos 7–8
II 9–10 11–13 14–16
III 17 18–20 21–23
IV 24–26 27–29 30–31
V 32–33 34–35 36
VI 37–39 40–42 43–45
VII 46–48 49–50 51–54
VIII 55–57 58–60 61–63
IX 64–66 67 68–69
X 70–71 72–73 74–76
XI 77 78–80 81–84
XII 85–87 88 89–90
XIII 91–93 94–96 97–100
XIV 101–102 103 104
XV 105 106 107–108
XVI 109–111 112–114 115–117
XVII 118:1–72 118:73–131 118:132–176
XVIII 119–123 124–128 129–133
XIX 134–136 137–139 140–142
XX 143–144 145–147 148–150

Entretanto, todas as traduções das Sagradas Escrituras do Antigo Testamento para a língua portuguesa utilizam como base o Texto Massorético — uma reescrita do cânone judaico realizada e mantida por uma tribo de escribas judeus que se situavam ao redor do Mar da Galileia na Palestina (mais especificamente na cidade de Tiberíades) durante a Alta Idade Média (sécs. V a X). Esse texto reflete uma série de mudanças feitas pelo Rabinato Palestino a partir do século II de forma a subverter as profecias contidas no Antigo Testamento que apontassem a Cristo como Messias e Deus.