Diferenças entre edições de "Nina da Geórgia"

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'''Santa Virgem Nina da Geórgia''' (280-332, ''em georgiano'':  წმინდა ნინო; ''em grego'': Αγία Νίνα)  também conhecida como '''Nina da Capadócia''' e '''Iluminadora da Geórgia''', é considerada Igual-aos-apóstolos, devido ao seu brilhante trabalho missionário e seus esforços em nome da Fé. Foi parente de [[Jorge, o Vitorioso|São Jorge]]. Sua festa é comemorada em [[14 de janeiro]]  
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'''Santa Virgem Nina da Geórgia''' (280-332, ''em georgiano'':  წმინდა ნინო; ''em grego'': Αγία Νίνα)  também conhecida como '''Nina da Capadócia''' e '''Iluminadora da Geórgia''', é considerada [[Igual-aos-apóstolos]], devido ao seu brilhante trabalho missionário e seus esforços em nome da Fé. Foi parente de [[Jorge, o Vitorioso|São Jorge]]. Sua festa é comemorada em [[14 de janeiro]]  
  
 
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Revisão das 20h29min de 20 de maio de 2023

Santa Nina, Iluminadora da Geórgia

Santa Virgem Nina da Geórgia (280-332, em georgiano: წმინდა ნინო; em grego: Αγία Νίνα) também conhecida como Nina da Capadócia e Iluminadora da Geórgia, é considerada Igual-aos-apóstolos, devido ao seu brilhante trabalho missionário e seus esforços em nome da Fé. Foi parente de São Jorge. Sua festa é comemorada em 14 de janeiro

Vida

Saint Nina .jpg

A virgem Nina da Capadócia era parente do Grande e Vitorioso Mártir Jorge e filha única de um casal amplamente respeitado e honrado. Seu pai era chefe do exército romano chamado Zabulon; sua mãe, Sosana, irmã do Patriarca Juvenal de Jerusalém. Quando Nina completou doze anos, seus pais venderam todos os seus bens e se mudaram para Jerusalém. Em seguida, Zabulon foi tonsurado monge, despediu-se de sua família, e foi viver no deserto do Jordão. Uma vez separada do marido, Sosana foi ordenada diaconisa pelo Patriarca Juvenal. A jovem Nina foi assim deixada aos cuidados de Sara Niaphor, uma mulher já idosa, que a educou na fé cristã.

Sara tinha o costume de trazer relatos bíblicos e as histórias da vida de Cristo e Seu sofrimento na terra. Foi com Sara que Nina soube como o manto de Cristo havia chegado à Geórgia, uma terra de pagãos.

Ao ouvir tal relato, Nina passou a orar fervorosamente à Theotokos, pedindo Suas bênçãos para que pudesse um dia viajar à Geórgia e se tornar digna de venerar o Manto Sagrado, que Ela havia tecido para seu amado Filho. A Santíssima Virgem ouviu suas orações e apareceu para Nina em um sonho, dizendo: “Vá ao país designado por mim e pregue o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele enviará Sua Graça sobre você e eu serei sua protetora". A abençoada Nina ficou impressionada com o pensamento de uma responsabilidade tão grande e respondeu: "Como posso eu, uma mulher frágil, executar uma tarefa tão importante, e como posso acreditar que essa visão é real?"

Em resposta, a Santíssima Theotokos apresentou-lhe uma cruz de videiras e proclamou: "Receba esta cruz como um escudo contra inimigos visíveis e invisíveis!" Ao acordar, Nina estava segurando a cruz nas mãos. Ela a umedeceu com lágrimas de alegria e amarrou-a firmemente com mechas de seu próprio cabelo.

Nina relatou a visão ao seu tio, o Patriarca Juvenal, e revelou a ele seu desejo de pregar o Evangelho na Geórgia. Juvenal a conduziu em frente às Portas Reais, colocou as mãos sobre ela e orou: “Ó Senhor, Deus da Eternidade, eu te suplico em nome de minha sobrinha órfã: Conceda que, de acordo com a Tua vontade, ela possa ir pregar e proclamar a Tua Santa Ressurreição. Ó Cristo Deus, seja para ela um Guia, um Refúgio e um Pai Espiritual. E, como iluminaste os apóstolos e todos os que temiam o Teu nome, também a ilumina com a sabedoria de proclamar as Tuas Boas Novas.”

Chegando a Roma, Nina conheceu e batizou a princesa Rhipsimia e sua enfermeira, Gaiana. Naquela época, o imperador romano era Diocleciano, um governante famoso por perseguir os cristãos. Diocleciano (284–305) se apaixonou por Rhipsimia e resolveu se casar com ela, mas Santa Nina, Rhipsimia, Gaiana e cinquenta outras virgens escaparam para a Armênia.

Furioso, Diocleciano ordenou que seus soldados as seguissem e enviou um mensageiro a Tiridates, o rei armênio (286-344), para colocá-lo em guarda. O rei Tiridates localizou as mulheres e, seguindo o exemplo de Diocleciano, ficou encantado com a beleza de Rhipsimia e resolveu se casar com ela. No entanto, Santa Rhipsimia não concordaria em se casar com ele, e em sua ira, o rei a torturou até a morte, juntamente com Gaiana e as cinquenta outras virgens.

Santa Nina, no entanto, estava sendo preparada para uma tarefa diferente e maior, e conseguiu escapar das perseguições do rei Tiridates, escondendo-se entre algumas roseiras. Quando finalmente chegou à Geórgia, Santa Nina foi recebida por um grupo de pastores de Mtskhetan, perto do Lago Paravani, e recebeu uma bênção de Deus para pregar aos pagãos dessa região.

Com a ajuda de conhecidos, Santa Nina logo chegou à cidade de Urbnisi. Permaneceu lá por um mês, viajando em seguida para Mtskheta com um grupo de georgianos - os quais faziam uma peregrinação para venerar o ídolo pagão Armazi. Nina observou com grande tristeza o povo da Geórgia tremer diante dos ídolos. Em extrema tristeza, orou ao Senhor: "Ó Senhor, envia Tua misericórdia a esta nação para que todas as nações possam glorificar somente a Ti, o Único Deus Verdadeiro, através de Teu Filho, Jesus Cristo". De repente, um vento violento começou a soprar e o granizo caiu do céu, quebrando as estátuas pagãs. Os fiéis aterrorizados fugiram, espalhando-se pela cidade.

Santa Nina fez sua casa sob um arbusto no jardim do rei, com a família do jardineiro real. O jardineiro e sua esposa não podiam ter filhos. Porém, através das orações de Santa Nina, Deus lhes concedeu um filho. Exultante em alegria, o casal declarou que Cristo era o Deus verdadeiro e se tornaram discípulos de Santa Nina. Onde quer que Santa Nina fosse, aqueles que a ouviam pregar se convertiam à fé cristã e numerosos foram esses.

Quando a rainha adoeceu gravemente e já estava no estado terminal de sua doença, Santa Nina a curou. Impressionada e grata a Deus pelo milagre a ela concedido, a rainha declarou que Cristo era o Deus verdadeiro.

O rei Mirian, um pagão, não ficou nada satisfeito com a grande impressão que a pregação de Santa Nina causava na nação georgiana. Um dia, enquanto caçava, resolveu matar todos os que seguiam a Cristo. De acordo com seu plano perverso, mesmo sua esposa, a rainha Nana, enfrentaria a morte por não renunciar à fé cristã. No entanto, uma escuridão surgiu de repente e Mirian se acovardou. Com medo do escuro, orou em vão pela ajuda dos deuses pagãos. Quando suas orações ficaram sem resposta, finalmente perdeu a esperança e, miraculosamente, voltou-se para Cristo: “Deus de Nina, ilumine esta noite para mim e guie meus passos, e eu declararei Teu Santo Nome. Erigirei uma cruz e a venerarei, e construirei para Ti um templo. Juro ser obediente a Nina e à fé do povo romano!" De repente, a noite foi transfigurada, o sol brilhou radiante e o Rei Mirian agradeceu ao Criador. Quando ele retornou à cidade, imediatamente informou Santa Nina de sua decisão.

Como resultado dos incessantes trabalhos da Igual aos Apóstolos Nina, a Geórgia foi estabelecida como uma nação solidamente enraizada na fé cristã.

Santa Nina repousou na vila de Bodbe, no leste da Geórgia, e, de acordo com sua vontade, foi enterrada no local onde respirou pela última vez. Mais tarde, o rei Mirian ergueu uma igreja em homenagem a São Jorge sobre seu túmulo.

Tropário

Como um bom pastor, você batizou a ovelha perdida e levou o povo da Geórgia ao Deus Único e Verdadeiro. Ó Santa Nina, intercede com Cristo, nosso Deus, em nome de Teus filhos!

Ligações Externas

Santa Nina da Geórgia (Blog Paradosis)