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Edição atual desde as 01h24min de 10 de julho de 2023

São Sisoé, o Grande.

O Venerável São Sisoé, o Grande (m. 429), foi um grande asceta egípcio, contado entre os Pais do Deserto e entre os taumaturgos. A Igreja o comemora no dia 6 de julho.

Vida

Sisoé era um monge solitário que buscava pelo asceticismo do deserto egípcio. Sua moradia era uma caverna santificada pelos labores de seu predecessor, Santo Antão, o Grande. Por ter passado sessenta anos no ermo, Sisoé alcançou a sublime pureza espiritual, e recebeu o dom da taumaturgia, de modo que por suas orações ele uma vez trouxe uma criança morta à vida.

Extremamente rigoroso consigo mesmo, Sisoé era misericordioso e compassivo para com outrem e recebia a todos com amor. Aos que o visitavam, o santo fazia questão de começar ensinando-os a humildade. Quando um dos monges perguntou como era possível alcançar a lembrança constante de Deus, São Sisoé observou: “Isso não é de grande importância, meu filho, mas sim considerar-se inferior a todos os outros. Isso sim leva à aquisição da humildade.” Perguntado pelos monges se um ano era o suficiente para o arrependimento do pecado, Pai Sisoé disse: “Confio na misericórdia de Deus que se tal homem arrepender-se de todo o coração, então Deus aceitará seu arrependimento em três dias.”

Já em seu leito de morte, seus discípulos que o cercavam viram seu rosto brilhar como o sol, e perguntaram o que o moribundo via. São Sisoé respondia que via Santo Antão, os profetas e os apóstolos. Cada vez mais sua face brilhava. E perguntaram com quem o santo falava. Ele os disse que os anjos já haviam chegado para levar sua alma, mas que estava suplicando um pouco mais de tempo para conseguir arrepender-se de todos os seus pecados. Os monges disseram: “Não precisas de arrependimento, pai!”, e o santo, com grande humildade: “Não creio que sequer tenha começado a me arrepender.”

Com essas palavras, o rosto do santo pai brilhou tão vigorosamente que os monges não conseguiam mais olhar em sua direção. São Sisoé dizia que estava vendo Deus com seus próprios olhos. Então, com um clarão e um doce aroma, São Sisoé entregou sua alma e partiu para o Reino Celeste.

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