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Ao longo da viagem, ouvia-se sons de batida no casco. Quando o naviou atracou, São Nektários desembarcou e já se afastava quando ouviu o capitão gritar seu nome: "Kephalas, Kephalas, volte!". O capitão ordenou que alguns homens fossem examinar o casco em um barco pequeno e descobrir as origens daquela batida. Eis que encontraram seu crucifixo preso ao casco. São Nektários ficou exultante, e nunca mais deixou de usá-lo.
 
Ao longo da viagem, ouvia-se sons de batida no casco. Quando o naviou atracou, São Nektários desembarcou e já se afastava quando ouviu o capitão gritar seu nome: "Kephalas, Kephalas, volte!". O capitão ordenou que alguns homens fossem examinar o casco em um barco pequeno e descobrir as origens daquela batida. Eis que encontraram seu crucifixo preso ao casco. São Nektários ficou exultante, e nunca mais deixou de usá-lo.
  
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===Vida monástica e ordenação===
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Em 7 de novembro de 1875, São Nektários foi tonsurado monge no Mosteiro de Nea Moni em Chios, sob o nome de Lázaro. Dois anos mais tarde, foi feito diácono. Naquela ocasião, recebeu o nome de Nektários.
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Ao ser ordenado ao sacerdócio, São Nektários deixou Chios e foi para o Egito, onde foi eleito Metropolita de Pentápolis.
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Revisão das 23h31min de 21 de outubro de 2022

São Nektários de Egina

São Nektários de Egina (em grego: Άγιος Νεκτάριος Αιγίνης, 1846-1920) foi Metropolita de Pentápolis e taumaturgo. Também conhecido pela composição do hino Agni Parthene (Αγνή Παρθένε). Glorificado em 20 de abril de 1961. Repousou em 8 de novembro de 1920, no dia da Sináxis dos Arcanjos, assim, sua festa é comemorada em 9 de novembro.

Vida

São Nektários nasceu em 1 de outubro de 1846, em Silíbria, na região da Trácia. Seus pais, Demos e Maria Kephalas, deram a ele o nome de Anastásios. Desde criança, era conhecido pela sua piedade e devoção à Igreja - interessava-se por leituras espirituais e tinha enorme reverência por elas.

Aos catorze anos, São Nektários precisou ir à Constantinopla em busca de emprego. Apesar de não ter dinheiro, explicou a sua situação e pediu ao capitão permissão para embarcar. Porém, o capitão se irritou e o mandou embora. Anastásios compreendeu, e se retirou decepcionado. Quando o capitão ordenou que o barco partisse, nada aconteceu. Após inúmeras tentativas falhas, o capitão se afastou e percebeu ao longe o olhar entristecido do jovem Anastásios, que havia permanecido na doca. Apiedando-se dele, permitiu enfim que o garoto embarcasse com eles. Para sua surpresa, imediatamente os motores funcionaram.

Em Constantinopla, Anastásios conseguiu emprego como vendedor de tabaco, que não pagava muito, mas era suficiente para que pudesse se manter. A fim de ajudar as pessoas ao seu redor, o garoto incluía bilhetes nas embalagens da loja com mensagens espirituais, retiradas dos livros que lia.

Como não tinha dinheiro suficiente para comprar roupas, Anastásios andava descalço e vestia farrapos. Certa vez, decidiu escrever uma carta para Deus: "Meu doce Cristo, Não tenho sapatos nem mesmo um avental. Envia-os para mim, Senhor. O Senhor sabe o quanto te amo". Anastásios colocou um selo na carta e escreveu no verso do envelope "para o Senhor Jesus Cristo que está no Céu". No caminho para enviá-la, encontrou o dono da loja que ficava em frente à tabacaria. O homem perguntou aonde ia, e Anastásios respondeu qualquer coisa em resposta. Vendo a carta em suas mãos, o homem se ofereceu para enviá-la, já que também estava a caminho dos correios. Assim, o vendedor colocou a carta em seu bolso e garantiu que iria enviá-la junto às suas próprias correspondências. O jovem voltou à loja com alegria e continuou seu trabalho.

Quando o vendedor pegou a carta de Anastásios, ficou surpreso com o destinatário dela. Perplexo e curioso, não resistiu em abrir o envelope. O homem foi profundamente tocado pela simplicidade da fé do jovem Anastásios, e decidiu colocar algum dinheiro no envelope e anonimamente enviar para ele. Quando Anastásios recebeu o presente, ficou repleto de alegria e deu graças a Deus.

Alguns dias mais tarde, vendo Anastásios com roupas novas, seu chefe pensou que tinha sido roubado pelo garoto, e o agrediu. Anastásios gritava que nunca tinha roubado coisa alguma, mas que seu doce Cristo havia enviado para ele. Ouvindo a confusão, o vendedor da outra loja foi até à tabacaria e explicou o que houve.

Ainda jovem, São Nektários peregrinou pela Terra Santa. Durante a viagem, houve uma tempestade enorme e o navio ameaçava afundar. São Nektários olhou para as águas enfurecidas do mar, e foi até o capitão. Permaneceu atrás dele, pedindo a Deus que os salvasse. Retirou um cordão com uma crucifixo que recebera de sua avó, contendo uma relíquia da Santa Cruz, e amarrou em seu cinto. Inclinou-se três vezes para o lado, mergulhando a cruz na água, ordenando ao mar "Silêncio! Acalme-se". Imediatamente, o vento cessou e o mar se acalmou. A cruz, porém, caiu ao mar e se perdeu.

Ao longo da viagem, ouvia-se sons de batida no casco. Quando o naviou atracou, São Nektários desembarcou e já se afastava quando ouviu o capitão gritar seu nome: "Kephalas, Kephalas, volte!". O capitão ordenou que alguns homens fossem examinar o casco em um barco pequeno e descobrir as origens daquela batida. Eis que encontraram seu crucifixo preso ao casco. São Nektários ficou exultante, e nunca mais deixou de usá-lo.

Vida monástica e ordenação

Em 7 de novembro de 1875, São Nektários foi tonsurado monge no Mosteiro de Nea Moni em Chios, sob o nome de Lázaro. Dois anos mais tarde, foi feito diácono. Naquela ocasião, recebeu o nome de Nektários.

Ao ser ordenado ao sacerdócio, São Nektários deixou Chios e foi para o Egito, onde foi eleito Metropolita de Pentápolis.

Repouso

Pós-vida

Ligações Externas