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'''O Mais Ortodoxo Grão-Príncipe São Vladimir-Basílio, Igual-aos-Apóstolos e Iluminador''' (958–1015), foi o primeiro Grão-Príncipe de Quieve. A Igreja o comemora em [[15 de julho]], dia de seu repouso.
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'''O Mais Ortodoxo Grão-Príncipe São Vladimir-Basílio, Igual-aos-Apóstolos e Iluminador''' (958–1015), foi o primeiro Grão-Príncipe de Quieve, considerado iluminador das terras russas e santo por seu papel no [[Batismo da Rus']]. A Igreja o comemora em [[15 de julho]], dia de seu repouso.
  
 
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Revisão das 05h50min de 16 de julho de 2019

São Vladimir de Quieve.

O Mais Ortodoxo Grão-Príncipe São Vladimir-Basílio, Igual-aos-Apóstolos e Iluminador (958–1015), foi o primeiro Grão-Príncipe de Quieve, considerado iluminador das terras russas e santo por seu papel no Batismo da Rus'. A Igreja o comemora em 15 de julho, dia de seu repouso.

Vida

Vladimir era neto de Santa Olga, Princesa de Quieve (945–960), e filho de Esvetoslau I (945–972) e Malucha, Príncipe e Princesa de Quieve. Malucha era filha de Malco, Príncipe dos Drevlianos, cuja vida fora tirada por Santa Olga após sua tentativa de casar-se com ela assassinando seu esposo, Igor I, Príncipe de Quieve (914–945). Malucha e Dobrínia, seus dois filhos, foram adotados pela santa.

Dobrínia tornou-se um valente e bravo guerreiro, dotado de uma mente para assuntos de estado. Mais tarde, ele assumiria os assuntos administrativos de defesa e de estado no grão-principado de São Vladimir. Em Constantinopla, Malucha e Santa Olga converteram-se ao cristianismo, porém isso não evitou que Malucha ignorasse sua mãe adotiva e se casasse com o guerreiro pagão Esvetoslau, filho biológico de Santa Olga. Enfurecida, a santa considerou como impróprio o casamento de seu filho biológico — herdeiro do principado — com sua filha adotiva e expulsou-a para sua terra natal.

Em 958, nasce Vladimir, cujo nome significava “governante pacífico”. Em 970, Esvetoslau parte para uma campanha na qual não voltará vivo, dividindo as terras russas com seus três filhos: Jaropolco, Príncipe de Quieve; Olegue, Príncipe dos Drevlianos; e Vladimir, Príncipe de Novgorod. Em seus primeiros anos como príncipe, Vladimir se mostra como um feroz pagão, conduzindo uma campanha militar contra o cristão[nota 1] Jaropolco pela qual os pagãos simpatizaram-se com Vladimir. Em 11 de julho de 978 ou 980, Vladimir invade Quieve e mata Jaropolco, tornando-se príncipe de toda a Rus' (Olegue já havia morrido).

Embora Vladimir se entregasse a uma vida libertina, o príncipe “pastoreava suas terras munido da verdade, dos valores e da razão”. Como um bom e diligente mestre, ele expandiu e defendeu os limites da Rus' através de várias campanhas militares, pelas quais eram organizados banquetes para todo o povo russo. Mas o Senhor havia o preparado para outra tarefa.

“Onde abundou o pecado, superabundou a graça.” (Romanos 5:20)

“Sobre Vladimir veio o Altíssimo, e o Olhar Todo-Misericordioso do Bom Deus o contemplou com o pensamento de compreender a ilusão idólatra e de recorrer ao Deus Uno, Criador de todas coisas, visíveis e invisíveis.” O Batismo de São Vladimir estava próximo. Naquele tempo, o Império Bizantino estava sendo golpeado pelos diversos regimentos dos generais Bardas Esclero e Bardas Focas, que lutavam pelo trono imperial. Nessas condições, os imperadores Basílio II e Constantino VIII pediram ajuda a Vladimir.

Em agosto de 987, Bardas Focas autoproclamou-se imperador e rebelou-se contra Constantinopla. No outono, os emissários de Basílio II dirigiram-se para Quieve, rogando por uma aliança com o príncipe dos russos. Os russos eram inimigos dos bizantinos, mas mesmo assim Vladimir consentiu com o imperador deposto e formou uma aliança. Em troca, Vladimir pediu a mão da irmã de Basílio II, Ana Porfirogênita, o que era uma audácia aos olhos bizantinos, dado que as princesas da linhagem imperial não se casavam com os bárbaros, mesmo que fossem cristãos — a mesma, por exemplo, já recebera a proposta de casamento com o filho de Otão I, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, a qual foi recusada. Mas teve-se que abrir uma exceção, haja vista do momento no qual Constantinopla se encontrava.

Notas

  1. Embora Jaropolco não tenha se batizado, seus atos enquanto príncipe sugerem uma íntima aproximação pelo cristianismo. Acredita-se que, não fosse seu assassinato, o príncipe brevemente aceitaria o Santo Batismo.

Ligações externas