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Mãe de Deus

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Transferência do Manto para Blaquerna
Várias obras notáveis da hinologia e homilética da Igreja Bizantina estão relacionadas com o milagre do Manto da Panágia em Blaquerna. Além das duas homilias compostas pelo Patriarca Fócio ­— uma nos dias do cerco, outra depois da partida dos russos —, também destaca-se a composição do “Acatisto à Santíssima Mãe de Deus”, atribuído por alguns ao santo patriarca. Esse acatisto integra os serviços de louvor à Santíssima, celebrado no quinto sábado da quaresma até os dias de hoje.
 
O Santo Príncipe André I de Vladimir (1157–1174) construiu uma igreja em honra à Festa nos Portões Dourados da cidade de Vladimir. No fim do século XIV, parte do Manto da Mãe de Deus foi transferida de Constantinopla à Rus' por São Dionísio, Arcebispo de Suzdal (1384–1385).
 
O mesmo Manto que salvou Constantinopla também salvou Moscou. No verão de 1451, os tátaros da Horda, liderados por Mazovshi, aproximaram-se dos muros de Moscou. São Jonas, Metropolita de Moscou (1448–1461), através da oração constante e dos serviços divinos, encorajou os defensores da capital. Na noite de [[2 de julho]], uma grande confusão ocorreu no acampamento dos tátaros. Eles abandonaram os bens saqueados e fugiram em desordem. Em comemoração à libertação milagrosa de Moscou, São Jonas construiu a Igreja da Colocação do Manto no Kremlin, fazendo-a como sua igreja principal, porém ela veio a incendiar-se.
 
Trinta anos mais tarde, entre 1484 e 1486, na era do Metropolita Gerôncio, a igreja foi reconstruída, existindo até hoje. Até a construção da Catedral dos Doze Apóstolos pelo Patriarca Nicão (1652–1666), a igreja serviu como igreja primária para os metropolitas e patriarcas da Rússia.
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