Alterações

Ir para: navegação, pesquisa

Perpétua de Cartago

1 685 bytes adicionados, 04h50min de 5 de fevereiro de 2020
sem resumo de edição
Os A '''Santos Mártires Santa Mártir Perpétuade Cartago e seus companheiros''' (os quais, '''Felicidade, Sátiro, Revocado, Saturnino e Segundo de Cartago''' (; m. 203) foram martirizados sob Sétimo Severo na África. Sua história foi composta tanto por ela própria em seu diário como por uma testemunha de seu martírio. A Igreja celebra sua memória no dia [[1 de fevereiro|1º de fevereiro]].
== Vida ==
Seu trabalho de parto foi sofrido e doloroso, e Santa Felicidade parecia não aguentar mais. Alguns dos guardas inferiores da prisão disseram: “Tu, que agora estais em tal sofrimento, que farás quando fores lançada aos animais os quais tu desprezaste quando não sacrificaste aos deuses?” E ela: “Eu agora sofro o que eu sofro [''viz.'' o sofrimento do meu sexo], mas naquele dia haverá Alguém dentro de mim para suportar a dor em meu lugar, porque eu estarei sofrendo por Ele.” Assim Felicidade deu a luz a uma menina, que foi criada a partir de então por uma piedosa cristã como se fosse sua própria filha.
 
Alguns dias antes, devido a um falso alerta de que os cinco confessores restantes poderiam ser abduzidos da prisão por alguma espécie de feitiço, a prisão havia entrado em cárcere severo. Diante disso, Perpétua encarou o juiz da prisão e disse: “Por que não nos permite espairecer de vez em quando? Não somos os mais célebres entre os criminosos? Acaso não somos importantes até para César [Geta], em cujo aniversário enfrentaremos os animais? Não seria melhor para tu se nos apresentasse naquele dia com uma aparência não tão deplorável?” O juiz envergonhou-se e, horrorizado, ordenou que os confessores fossem tratados de maneira mais gentil. Assim, a entrada da prisão foi aberta, e eles puderam espairecerem com os livres. A essa altura, até o chefe dos carcereiros já havia secretamente se convertido a Cristo.
 
Na véspera dos jogos, quando ceavam sua última refeição (chamada de banquete gratuito ou liberal), tentaram transformar a ceia num ágape. Com a mesma firmeza de sempre, trocavam palavras com quem participava da mesa, alertando-os acerca do Juízo e testemunhando sua alegria no sofrimento. Sátiro censurava-os: “Acaso o dia de amanhã não será suficiente para vós? Por que estais tão ávidos por observar estupefatos aqueles que vós odiais? Hoje sois nossos amigos, amanhã, nossos inimigos! Prestai, entretanto, bastante atenção ao nosso rosto, para poderdes reconhecer a cada um de nós no grande dia.” Com isso, todos saíram perplexos da prisão, e muitos se converteram a Cristo.
Na era de São Zeferino, Papa de Roma.
11 779
edições

Menu de navegação