Diferenças entre edições de "Dez mártires de Creta"
(→Ligações externas) |
|||
Linha 21: | Linha 21: | ||
[[Categoria:Mártires]] | [[Categoria:Mártires]] | ||
[[Categoria:Santos]] | [[Categoria:Santos]] | ||
+ | [[Categoria:Santos antenicenos]] | ||
[[Categoria:Santos do século III]] | [[Categoria:Santos do século III]] | ||
[[Categoria:Santos gregos]] | [[Categoria:Santos gregos]] |
Revisão das 21h27min de 23 de dezembro de 2019
Os dez santos mártires de Creta (Teódulo, Saturnino, Êuporo, Gelásio, Euniciano, Zótico, Pompeio, Agátopo, Basílides e Evaristo; m. 250) foram cristãos martirizados durante o reinado de Décio, no terceiro século. A Igreja celebra sua festa no dia de seu martírio, 23 de dezembro.
Vida
Em 249, Décio (249–251), após suas vitórias militares contra a rebelião de Pacaciano no Danúbio, assassinou o Imperador Filipe (244–249) e assumiu seu posto, acrescentando ao seu nome também o nome “Trajano” devido a sua grande admiração pelo imperador homônimo. Essa admiração também viria a se refletir na perseguição aos cristãos. No ano seguinte, Décio assinou um édito exigindo que todo o império oferecesse sacrifícios aos deuses pagãos pelo bem-estar do imperador.
Naquele tempo, o eparca de Creta, que também se chamava Décio, iniciou uma feroz perseguição aos cristãos na ilha. Foram trazidos a ele cristãos de todas as partes de Creta: Teódulo, Saturnino, Êuporo, Gelásio e Euniciano da capital Gortina, Zótico do litoral de Cnossos, Agátopo do porto de Panormos, Basílides da Cidônia e Evaristo e Pompeio de Heraclião. Os dez firmemente confessaram sua fé em Cristo e se negaram a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos.
O ímpio governador então lhes disse: “Vós, que depreciais esta grande assembleia na qual se rende culto aos todo-poderosos Júpiter, Juno, Reia e outras divindades, vereis o poder dos deuses.” E eles o responderam que a lenda de Júpiter não lhes era estranha, e asseguraram que aqueles que o consideravam uma divindade deviam por virtude imitar os seus vícios. Se a multidão de pagãos enfurecidos não tivesse sido contida, eles já haveriam sido martirizados, mas o governador decidiu sentenciar a um mês de cruéis torturas, como açoites e apedrejamento.
Todos os exortavam a oferecerem sacrifícios para se salvarem, mas os confessores fielmente replicavam que preferiam morrer a isso. Com a ajuda de Deus, todos perseveraram, glorificando a Deus e orando para que Deus iluminasse seus torturadores com a luz da verdadeira Fé e se mostrasse misericordioso para com eles. Depois de um mês, certo de que os mártires não negariam a Cristo por nada, Décio ordenou que seus membros fossem desarticulados e finalmente sua decapitação, e assim entregaram suas almas ao Senhor e foram contados dentre os mártires por Cristo. Seus corpos foram enterrados pelos cristãos.
Pós-vida
Em 312, São Paulo, futuro Arcebispo de Constantinopla, solicitou ao santo Imperador Constantino a transferência de suas relíquias. Quando retornou a Creta junto de piedosos anciãos que foram testemunhas de seu martírio, abriram seus túmulos e viram seus corpos incorruptos. Então, os transladaram a Gortina, onde por séculos eles viriam a ser comemorados.
Ligações externas
- Santos Dez Mártires de Creta (Arquidiocese Ortodoxa Antioquia de São Paulo e Todo o Brasil)
- Dez Mártires de Creta (Arquidiocese Ortodoxa Grega da América, GOARCH)
- Dez Santos Mártires de Creta (Igreja Ortodoxa na América, OCA)
- Os Santos Dez Mártires de Creta (Pe. João Sanidopoulos)