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Antônio e Teodósio de Kiev

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Florescimento de Quieve
A virtuosa vida de Santo Antônio iluminou as terras russas com a beleza do monasticismo, que agora desfrutavam da paz vinda da vitória de São Jaroslau como grão-príncipe. O santo alegremente recebia aqueles que ansiavam pela vida monástica e, após instrui-los a seguir a Cristo, tonsurava-os monges. Aos setenta anos de idade, Antônio possuía doze discípulos, e a caverna já estava enorme, contando com uma igreja e celas para os treze. A fama de Santo Antônio era tão reconhecida por Quieve que o próprio Grão-Príncipe Iziaslau I (1054–1078), filho e sucessor de São Jaroslau após seu repouso, veio pedir por suas bênçãos e orações em sua nova posição.
Querendo evadir-se da reputação que tinha entre os quievanos, Antônio juntou-os seus discípulos e disse: “Foi Deus quem vos uniu, ó meus irmãos, e tendes as bênçãos da Montanha Santa, através da qual fui tonsurado para que no futuro pudesse tonsurar-vos. Que as bênçãos de Deus e de Atos recaiam sobre vós. Vivei separados uns dos outros e vos nomearei um novo líder para substituir-me, pois partirei para além das colinas, como costumava fazer nos tempos de solidão.” Após um tempo, São Barlaão de Quieve foi escolhido hegúmeno, e Santo Antônio retirou-se do mosteiro e cavou uma nova gruta para si, onde passou a viver em seclusão.
Não tardou até que novos monges surgissem, e a caverna já não dava conta de todos. São Barlaão, então, foi até Santo Antônio e disse: “Pai, a irmandade cresceu, e não há mais espaço para todos na cripta! Se Deus e tuas orações nos guiarem, poderemos construir uma igreja fora das cavernas.” Antônio abençoou-os, e uma capela de madeira em honra à Dormição da [[Mãe de Deus]], a padroeira da comunidade, foi construída. Pelas orações da Virgem Maria, a capela rapidamente foi cercada de celas monásticas, e cada vez mais monges eram tonsurados.
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