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Perpétua de Cartago

3 bytes adicionados, 03h05min de 16 de setembro de 2020
Testemunho
Alguns dias antes, devido a um falso alerta de que os cinco confessores restantes poderiam ser abduzidos da prisão por alguma espécie de feitiço, a prisão havia entrado em cárcere severo. Diante disso, Perpétua encarou o juiz da prisão e disse: “Por que não nos permite espairecer de vez em quando? Não somos os mais célebres entre os criminosos? Acaso não somos importantes até para César [Geta], em cujo aniversário enfrentaremos os animais? Não seria melhor para tu se nos apresentasse naquele dia com uma aparência não tão deplorável?” O juiz envergonhou-se e, repreendido, ordenou que os confessores fossem tratados de maneira mais gentil. Assim, a entrada da prisão foi aberta, e eles puderam espairecer com os livres. A essa altura, até o chefe dos carcereiros já havia secretamente se convertido a Cristo.
Na véspera dos jogos, quando ceavam sua última refeição (chamada de banquete gratuito ou liberal), tentaram transformar a ceia num ágape. Com a mesma firmeza de sempre, trocavam palavras com quem participava da mesa, alertando-os acerca do Juízo e testemunhando sua alegria no sofrimento. Sátiro censurava-os: “Acaso o dia de amanhã não será suficiente para vós? Por que estais tão ávidos por observar estupefatos aqueles que vós odiais? Hoje sois nossos amigos, amanhã, nossos inimigos! Prestai, entretanto, bastante atenção ao nosso rostoaos nossos rostos, para poderdes reconhecer a cada um de nós no grande dia.” Com isso, todos saíram perplexos da prisão, e muitos se converteram a Cristo.
=== Anfiteatro ===
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