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→Arcebispado
Certa vez, a ilha estava cercada pelos omíadas, e os invasores já estavam preparados para usarem suas máquinas de guerra contra os habitantes e pilharem toda a Creta. Pelas incessantes orações de Santo André, um grande temor recaiu sobre os muçulmanos que, sem explicação alguma, fugiram da ilha e voltaram para as arábias sem causar mal algum a Creta. Suas orações também deram fim a longas secas e epidemias mortais, além de proteger a ilha do iconoclasmo, que havia surgido logo após o fim do monotelismo.
Após três décadas liderando seu rebanho, Santo André teve que partir em viagem a Constantinopla a mando do Patriarcado. Na viagem de volta, seu navio largou âncora na ilha de Lesbos na Anatólia, e o arcebispo perguntou que lugar era aquele. Um dos nativos respondeu que ele estava na vila de Éreso, o mesmo nome que Deus lhe havia revelado ser seu lugar de descanso durante suas conversas com o Senhor. André disse: “É aqui que devo entregar a Deus a imagem que Ele me deu. É aqui onde descansarei.” Foi assim que, em 4 de julho de 740, na era do maldito Imperador Leão III (717–741), próximo aos oitenta anos de idade, Santo André, Arcebispo de Creta, entregou sua alma ao Senhor, próximo aos oitenta anos de idade.
== Pós-vida ==