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Ágata de Catânia

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No século IX, sob o iconoclasta Imperador Miguel II (820–829), uma grande conspiração surgiu ao redor de Eufêmio, eparca do tema, que aparentemente haveria forçado uma monja a casar-se com ele. Quando o imperador publicou seu mandato de prisão, Eufêmio navegou ao Emirado da Ifríquia (atual Tunísia) e ajudou os islâmicos a conquistarem toda a ilha da Sicília, tornando-a num emirado muçulmano. Foi somente no século XI, sob o Imperador Miguel IV (1034–1041), que as relíquias de Santa Ágata puderam ser resgatadas dos islâmicos, e foram transferidas para a Basílica de Santa Sofia, em Constantinopla. Cabe dizer que Constantinopla já possuía algumas relíquias da santa doadas por Roma no século X.
 
Após o Grande Cisma, dois soldados italianos invadiram a Basílica de Santa Sofia, cortaram o corpo de Santa Ágata em cinco pedaços e levaram-no de volta à Sicília. De lá, seu corpo foi partido em diversos pedaços, e enviados para toda a Europa, desde a Alemanha até a Espanha. Felizmente, o crânio de Santa Ágata conseguiu ser salvo no Mosteiro de São Paulo, na Montanha Santa. Outros mosteiros na Grécia, onde sua devoção é bem grande, possuem algumas de suas relíquias também. Além de igrejas por todas as terras helênicas, a baía de Caraci na ilha de Rodes, uma das praias mais límpidas da Grécia, é consagrada a Santa Ágata. Lá, o vilarejo de pescadores recebe milagres da santa desde o século XIV, onde ela é venerada numa igreja na caverna.
== Hinos ==
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