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Quarenta mártires de Sebaste

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Pós-vida
Pouco tempo depois, o aristocrata César, cônsul e prefeito, perdeu sua esposa, e teve permissão para enterrá-la ao lado do túmulo de Eusébia, pois ambas eram próximas uma da outra. Ele, entretanto, não era conhecido de Eusébia, e poderia ser enterrado lá quando morresse. Por isso, César cogitou comprar aquela terra para si, e vendo que os monges não mais faziam peregrinações ao local, ordenou a demolição da casa e o aplainamento da terra. Em seguida, uma grande igreja foi construída no local em honra a São Tirso da Bitínia, martirizado durante a Perseguição de Décio (249–251). Suas relíquias também foram trazidas à igreja.
 
Quando São Gaudêncio, Bispo de Bréscia (387–410), havia partido da Itália rumo à Terra Santa, estava peregrinando pela Anatólia, e duas monjas, sobrinhas de São Basílio, encontraram-se com ele. Elas lhe presentearam com um fragmento das relíquias dos santos, e pediram que fossem guardadas em Jerusalém. Quando chegou à Palestina, São Gaudêncio construiu uma capela em honra aos santos na Igreja do Santo Sepulcro, onde atualmente estão as fundações da torre de sinos. Alguns dos patriarcas de Jerusalém foram enterrados nessa capela, existente até hoje.
Depois de décadas, na era do santo Imperador Teodósio II (402–450), sua irmã, a santa e futura Imperatriz Pulquéria (450–453), sonhou três vezes com São Tirso, revelando que os quarenta santos estavam debaixo da terra e ordenando que deviam ser trazidos ao lado de suas relíquias, para que ele e os quarenta pudessem ser honrados juntos. Em seguida, os quarenta apareceram em outro sonho a ela, confirmando as aparições anteriores, e Santa Pulquéria consultou todo o clero procurando pelas relíquias. Entretanto, nem mesmo os anciãos sabiam que fim haviam dado a elas e aonde haviam sido escondidas.
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