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Xenofonte de Constantinopla

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“Para onde Deus quiser”, disse João. “Se o Mestre compassivo apagar os meus pecados e me considerar digno de assumir Seu jugo de luz, tornar-me-ei um monge. Pai, teria como eu ficar aqui?” O monge respondeu-o: “Em verdade, filho, desejas uma coisa boa! O Senhor te abençoará se o servires com zelo. Informarei o hegúmeno sobre ti, Deus revelar-lhe-á o que fazer. Sê obediente e serás salvo.”
Afligidos pela separaçãoO monge contou tudo sobre o jovem ao hegúmeno, e este ordenou que João fosse trazido diante dele. Assim que pôs os irmãos dedicaram-olhos sobre ele, percebeu que o abençoado havia recebido verdadeiramente um chamado de Deus. Prevendo que o jovem se a sobressairia em virtude, clamou: “Bendito seja o Deus e tornaram-se monges. Por muito tempo seus de vossos pais não tiveram notícias de seus filhos, Ele que te libertaste do abismo e presumiram que estivessem mortos.te trouxeste até aqui!”
O hegúmeno instruiu o jovem por um longo tempo nos princípios da vida monástica e salvadora, abençoou-o com o sinal da Cruz e permitiu que ele fizesse parte do mosteiro. Pouco tempo depois, João foi tonsurado, e passou o restante dos seus dias em oração, jejum, trabalho e obediência. Ele, entretanto, jamais deixou de sofrer por seu irmão Arcádio, a quem temia que tivesse morrido afogado. Por muito tempo seus pais não tiveram notícias de seus filhos, e presumiram que estivessem mortos. Xenofonte, no entanto, já bastante idoso, manteve uma firme esperança no Senhor e consolou sua esposa Maria, dizendo-lhe para não ficar triste, mas para acreditar que seus filhos estavam sendo cuidados pelo Senhor. Depois de vários anos, o casal fez uma peregrinação aos lugares santos, e, em Jerusalém, encontraram seus filhos vivendo como ascetas em diferentes monastérios. Os pais, consolados, deram graças ao Senhor pelo reencontro.
Os santos Xenofonte e Maria foram para monastérios separados e dedicaram-se a Deus. Os monges Arcádio e João, tendo se despedido de seus pais, saíram para o deserto, onde, depois de muito tempo de trabalho ascético, foram glorificados pelos dons da taumaturgia e do discernimento. Seus santos pais, trabalhando em silêncio e em estrito jejum, também receberam de Deus o dom da taumaturgia.
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