Alterações

Ir para: navegação, pesquisa

Eufêmia, a Bem-Aventurada

847 bytes removidos, 03h31min de 13 de julho de 2019
Pós-vida
Santa Eufêmia sofreu o martírio na cidade de Calcedônia no ano de 304, durante a Perseguição pelo Imperador Diocleciano (284–305). No século seguinte, quando a Igreja já havia saído vitoriosa dentro do Império Romano, Deus permitiu que a bem-aventurada servisse de testemunha e de confessora dos ensinamentos da Igreja.
Em 451, na mesma cidade em que Santa Eufêmia sofrera o martírio e na mesma igreja nas quais suas relíquias foram depositadas ocorreu : ''Os próximos dois parágrafos servem apenas de resumo para o milagre realizado através da santa no '''[[Quarto Concílio Ecumênico|Concílio de Calcedônia]] (Quarto Concílio Ecumênico)'''. O objetivo do Concílio era determinar Recomenda-se também ler a fórmula dogmática da Igreja sobre a natureza do Deus-Homem seção '''[[Jesus CristoQuarto Concílio Ecumênico#História|História]], em meio à heresia do monofisitismo, que à época já havia sido amplamente espalhada. O monofisitismo afirmava que Cristo possuía uma só natureza (Divina), contrariando a doutrina ortodoxa das duas naturezas (Divina e Humana em Uma Pessoa Divina), causando discórdia e instabilidade dentro da Igreja'''.''
No Em 451 ocorreu o [[Quarto Concílio Ecumênico|Concílio, estavam presentes 630 representantes de todos os Patriarcados — Calcedônia]] (Quarto Concílio Ecumênico). O objetivo deste era determinar a fórmula dogmática da Igreja sobre a sabernatureza do Deus-Homem [[Jesus Cristo]]. Então, o santo Patriarca Anatólio propôs que o Concílio submetesse a decisão ao Espírito Santo Anatólio, Patriarca através da incontestável confessora. Os hierarcas e seus oponentes então escrevam suas distintas confissões de Constantinopla (449–458), São Juvenal, Patriarca fé em dois pergaminhos distintos e selaram-nos. O túmulo de Jerusalém (422–458)Santa Eufêmia foi aberto, e representantes de São Leão I, Papa de Roma (440–461)ambos foram depositados em seu seio. Os monofisitas não eram poucos e estavam sendo liderados por Dióscoro I, Papa de Alexandria Na presença do Imperador Marciano (444–454450–457)o túmulo foi fechado com o selo imperial, e Êutiques, um arquimandrita guardas ficaram encarregados de Constantinoplavigiá-lo por três dias. Após intensas discussõesDurante esses três dias, ambos os lados não chegavam a um acordo mútuooraram e jejuaram intensamente.
Então, o santo Patriarca Anatólio propôs que o Concílio submetesse a decisão ao Espírito Santo, através da incontestável confessora cujas relíquias haviam sido descobertas com o início do Concílio. Os hierarcas e seus oponentes então escrevam suas distintas confissões de fé em dois pergaminhos distintos e selaram-nos. O túmulo de Santa Eufêmia foi aberto, e ambos foram depositados em seu seio. Na presença do Imperador Marciano (450–457) o túmulo foi fechado com o selo imperial, e guardas ficaram encarregados de vigiá-lo por três dias. Durante esses três dias, ambos os lados oraram e jejuaram intensamente. Após os três dias, o patriarca e o imperador, na presença de todo o concílio, abriram as relíquias: o pergaminho com a confissão ortodoxa estava na mão da santa, enquanto o dos heréticos estava em seu pé. Santa Eufêmia, como se estivesse viva, estendeu a mão e deu o pergaminho ao patriarca. Depois desse milagre, muitos heréticos converteram-se à confissão verdadeira, enquanto os ainda obstinados foram punidos com a condenação e a excomunhão do Concílio.
Quando os persas invadiram a cidade no século VII, as relíquias de Santa Eufêmia foram transferidas de Calcedônia a Constantinopla, a uma igreja recém-construída dedicada à santa. Muitos anos depois, durante a heresia iconoclasta, o relicário da santa foi jogado no mar sob ordens do Imperador Leão III, o Isauro (716–741). Sérgio e Sergonós, dois irmãos armadores, resgataram o relicário, trazendo-o ao bispo local. Este, ordenou que as relíquias fossem guardadas em segredo atrás de uma cripta. Sobre o relicário foi construída uma pequena igreja, que serviu de abrigo a ele até a condenação final da heresia no Segundo Concílio de Niceia (Sétimo Concílio Ecumênico) de 787, na era de São Tarásio, Patriarca de Constantinopla (784–806), quando as relíquias foram solenemente transferidas de volta a Constantinopla.
11 779
edições

Menu de navegação