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Inácio de Antioquia

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Vida
: “Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus. Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos Céus. E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe. Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que creem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar.”<ref>Mateus 18:1–7, Marcos 10:13–16 e Lucas 9:46–48</ref>
Segundo a Santa Tradição, esse menino viria a ser Santo Inácio, ordenado pelo próprio [[Apóstolo Pedro]] como segundo Bispo de Antioquia. Seu epíteto “Teóforo” (''Portador de Deus''), deu-se devido a ele possuir Deus em seu coração e manter com sucesso a oração perpétua a Ele.
[[Imagem:Ignatius of Antioch Greece.jpg|thumb|esquerda|Santo Inácio nas paredes do Mosteiro de São Lucas, Grécia.]]
No ano 106, o Imperador Trajano (98–117), voltando de suas vitoriosas campanhas militares, ordenou que todo o império desse graças aos deuses pagãos, e morte àqueles que se negassem. No ano seguinte, Trajano passava pela província da Síria, quando foi informado de Inácio, um bispo de confessava abertamente a Cristo e ensinava a desprezar as riquezas, viver virtuosamente e preservar a virgindade. Santo Inácio apresentou-se voluntariamente ao imperador, para adverti-lo da perseguição contra os cristãos em Antioquia, além de negar seus vários pedidos para oferecer sacrifícios aos ídolos.
Com desprezo, Trajano lhe perguntou: “Eras discípulo do Crucificado, na época de Pôncio Pilatos?” E o bispo: “Sim, sou discípulo d’Aquele que apagou meus pecados na Cruz, que derrotou o demônio e seus símbolos sob seus pés.” O imperador ainda perguntou: “Por que te chamas teóforo?” E ele: “Pois trago Cristo vivente dentro de mim.” Então, o imperador ordenou que o santo fosse flagelado com bolas de ferro. Logo em seguida, queimaram seus lados com incensários de carvão e óleo, fizeram-no ficar em pé sob carvão aceso e o arranharam com garras de ferro. Pela graça divina, o confessor saiu ileso das torturas. O imperador, então, decidiu enviá-lo a Roma, dizendo: “Que seja então o portador do Crucificado nas prisões de Roma, e que lá sejas jogado aos leões para diversão do povo.” Santo Inácio alegremente aceitou sua sentença. Sua ansiedade pelo martírio foi atestada por uma testemunha, que o acompanhou até Roma. Segundo ela, Santo Inácio fervorosamente beijava suas pesadas correntes que carregava, chamando-as de “minhas preciosas pérolas espirituais”.
No caminho a Roma, o barco fez uma parada em Esmirna, na costa oeste da Anatólia, onde Santo Inácio se reencontrou com São Policarpo e outros cristãos da região. Lá, ele os exortou em ajudá-lo através de suas orações, para que Deus o desse forças em seu iminente martírio por Cristo. Em um trecho de sua Epístola aos Romanos, lê-se:
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