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Em seguida, São Babylas inclinou sua cabeça, e foi da mesma forma martirizado, ascendendo aos Céus junto com as crianças e transformando suas relíquias em uma fonte de bens aos cristãos, como testemunho constante de seu heroísmo.
== Pós-vida ==
Como última tentativa de exibir seu poder, o imperador jogou os quatro corpos em via pública para que todos vissem o destino de quem ousasse envergonhar o Império. Os cristãos, porém, fortalecidos com os ensinamentos transmitidos por seu arcebispo, tomaram aquelas relíquias e as enterraram na igreja com grande piedade. Mesmo com a perseguição que viria a eclodir sob o futuro Imperador Décio (249–251) e a grande perseguição de Diocleciano (284–305), as relíquias de São Babylas serviram de consolo e encorajamento a todos os cristãos da Síria.
=== Igreja de São Babylas em Antioquia ===
Na era de Constâncio II (337–361), filho de [[Constantino, o Imperador|São Constantino, o Grande]], seu primo Galo foi confiado para governar as províncias orientais do Império, recebendo o nome de Constâncio Galo e passando a residir em Antioquia. Galo, como cristão, manteve a memória de São Babylas viva em sua mente e, sempre que possível, visitava suas santas relíquias. Na década de 350, Galo organizou a transladação das relíquias de São Babylas para uma igreja construída em sua honra, em um bairro chamado Daphne.
Esse bairro recebera esse nome devido à lenda pagã da ninfa de mesmo nome, que apontava ali como o lugar onde ela havia sido transformada num louro para ser salva de Apolo, inflamado de paixão carnal por ela. Havia nesse bairro um templo pagão com um ídolo de Apolo, que alegadamente era capaz de revelar o futuro. Entretanto, após a consagração da Igreja, o demônio que residia na estátua tornou-se silente e cessou de “revelar” o futuro.
Na década seguinte, outro primo de São Constantino usurpou o Império e lançou uma ferrenha perseguição contra os cristãos.
== Notas ==