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Apesar a maioria das pessoas na Polônia serem [[Igreja Católica Romana|católicas romanas]], cristãos ortodoxos tem residido na área que compõe a moderna Polônia desde as missões de [[São Cirilo e São Metódio]] no nono século. No século XIII havia duas dioceses ortodoxas centradas em Chełm e Przemyśl. | Apesar a maioria das pessoas na Polônia serem [[Igreja Católica Romana|católicas romanas]], cristãos ortodoxos tem residido na área que compõe a moderna Polônia desde as missões de [[São Cirilo e São Metódio]] no nono século. No século XIII havia duas dioceses ortodoxas centradas em Chełm e Przemyśl. |
Revisão das 23h00min de 31 de outubro de 2012
A Igreja da Polônia é uma igreja local autocéfala estabelecida no presente no território polonês em 1924 para acomodar os poloneses e descendentes de ucranianos/bielorrussos da parte do leste do país, quando a Polônia ganhou sua independência. Atualmente, é liderada pelo Metropolita Sawas, Arcebispo de Varsóvia e Metropolita de toda a Polônia e possui possui sete arquidioceses (uma fora do país) e 4 dioceses titulares. É estimado que haja cerca de 1 milhão de ortodoxos na Polônia.
Apesar a maioria das pessoas na Polônia serem católicas romanas, cristãos ortodoxos tem residido na área que compõe a moderna Polônia desde as missões de São Cirilo e São Metódio no nono século. No século XIII havia duas dioceses ortodoxas centradas em Chełm e Przemyśl.
Na União de Brest em 1596, a grande maioria dos crentes ortodoxos foram levados a comunhão da Igreja Católica Romana como católicos gregos (uniatas). Eles foram autorizados a continuar com suas diversas práticas orientais, incluindo a liturgia eslava, o casamento dos padres e a comunhão em pão e vinho.
Entretanto, por outro lado, a lealdade daqueles que se mantiveram na Ortodoxia causou diversas tensões ao longo dos séculos seguintes. A tolerância entre os regimes dominantes e as pessoas variam de acordo com as mudanças de fronteiras. O Martírio de São Maxim Sandovich pelos uniatas ilustra estas tensões.
Em uma tentativa de reduzir o antagonismo na Polônia após a Primeira Guerra Mundial, as lideranças ortodoxas e o governo polonês negociaram em torno da legitimação de uma igreja autocéfala polonesa, que foi reconhecida pelo Patriarcado de Constantinopla em 1924 e pelo Patriarcado de Moscou em 1948.
Hoje, a Igreja da Polônia é liderada pelo Arcebispo de Varsóvia e Metropolita de toda a Polônia e inclui seis dioceses/eparquias no país: Varsóvia e Bielsk, Bialystok e Gdansk, Lodz e Poznan, Wroclaw e Szczecin, Lublin e Chelm, e Przemysl e Nowy Sacz. Também possui alguns bispos vigários em algumas cidades e uma Eparquia/Diocese no Brasil. A maioria dos cristãos ortodoxos poloneses estão localizados no leste da Polônia, onde o eslavo eclesiástico é a língua litúrgica. Há também algumas paróquias espalhadas pelo país que usam o polonês em seus serviços. Para isso, o Santo Sínodo traduziu e publicou as liturgias de João Crisóstomo e São Basílio, assim como a Liturgia dos dons pré-santificados de São Gregório o Dialogista. A língua oficial da Eparquia brasileira é o português, fazendo com que a língua se torna a terceira língua litúrgica da igreja polonesa.
Arquidioceses e Arcebispos
- Arquidiocese de Warsaw e Bielsk: Sua Beatitude Sawa (Hrycuniak).
- Arquidiocese de Bialystok e Gdansk: Sua Eminência Tiago (Kostiuczuk).
- Arquidiocese de Lublin e Chełm: Sua Eminência Abel (Popławski).
- Arquidiocese de Wroclaw e Szczecin. Sua Eminência Jeremias (Anchimiuk).
- Arquidiocese de Lodz e Poznan: Sua Eminência Simon (Romańczuk).
- Arquidiocese de Przemysl e Novy Soncz: Sua Eminência Adão (Dubec)
- Arquidiocese do Rio de Janeiro e Olinda-Recife: Sua Eminência Crisóstomo.
Dioceses e Bispos
- Diocese de Supraśl : Gregório (Charkiewicz).
- Diocese de Siemiatycze : Jorge (Pańkowski).
- Diocese de Gorlice : Paísio (Martyniuk).
- Diocese de Recife : Ambrósio (Cubas).
Outras entidades
- Capelaria Ortodoxa do Exército Polonês.