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Mãe de Deus

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Transferência do Manto para Blaquerna
Nas várias vezes que foi questionada sobre o que havia naquela sala, a piedosa senhora refreou-se de revelá-los o que havia lá, mas após muitos pedidos, ela os contou que lá havia um item sagrado muito precioso: o Manto da Mãe de Deus, que realizara muitos milagres e curas. Antes de sua Dormição, a Panágia teria confiado uma de suas vestimentas a uma piedosa virgem judia, ancestral daquela senhora, instruindo-a a deixá-la a outra virgem após sua morte, e assim de geração em geração o Manto da Mãe de Deus foi preservado naquela família.
A arca revestida de joias que continha o Manto foi transferida para Constantinopla. São Genádio, Patriarca de Constantinopla, e o imperador, tendo sabido do tesouro sagrado, convenceram-se da incorruptibilidade do santo Manto, e confirmaram sua autenticidade. No subúrbio de Blaquerna, próximo ao litoral, foi construída uma igreja em honra à Mãe de Deus. Em [[2 de julhojunho]] de 458, São Genádio transferiu o Manto sagrado para a igreja, após uma solenidade. O Manto foi posto num relicário. Com o passar do tempo, o Mafório (a túnica) e o Cinto também foram postos no mesmo relicário. Essa circunstância influenciou a iconografia da Festa, conectando a Colocação do Manto com a Colocação do Cinto em Blaquerna. O peregrino russo Estêvão de Novgorod, visitando Constantinopla em meados de 1350, testifica: “Chegamos em Blaquerna, onde o Manto repousa acima de um altar num relicário lacrado.” Nas invasões dos inimigos, mais de uma vez a Santíssima salvou a cidade para a qual ela havia dado seu santo Manto. Assim ocorreu no tempo dos cercos a Constantinopla pelos avários em 626, pelos persas em 677, pelos árabes em 717 e pelos russos em 860.
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