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Na universidade da obediência e do silêncio, Cleopa leu cerca de cem obras, começando por teologia, moral, liturgia e hagiografia; terminando por obras patrísticas de grandes santos da Igreja, sem mencionar, é claro, o [[Horologion]] e o Saltério. O seu livro mas querido de todos, entretanto, foi a [[Sagrada Escritura]]. Além das Escrituras, Padre Cleopa amava ler a vida dos santos, os ditos dos [[Padres do deserto]], a ''Escada da Ascensão Divina'' de [[São João Clímaco]], as obras ascéticas de [[São Maximo o Confessor]], [[São Gregório Palamas]], [[São Simão o Novo Teólogo]] e outros.
Em 30 de maio de 1941, um incêndio devastou o monastério e queimou o telhado, a capela e diversas células de madeira, o telhado e a capela do monastérioonde os monges ficavam. Após esta tragédia, a vida na ermida de Sihastra se tornou cada vez mais díficil.
==Sua vida após a ordenação==
Em junho de 1942, embora ainda fosse um simples monge com trinta anos de idade, Cleopa assumiu temporariamente o governo do Monastério de Sihastria no lugar do já idoso Abade Ioannicius, que foi confinado em sua cama por conta da doença. Em 27 de dezembro de 1944, Cleopa foi ordenado [[hierodiácono]], ao passo de que em 23 de janeiro de 1955 foi ordenado [[hieromonge]] pelo [[Arcebispo Galaction (Cordun)]], que na época havia sido nomeado abade do [[Monastério de Neamț]]. A partir de então, Cleopa passou a ser oficialmente o Abade do Monastério de Sihastria, servindo como pastor das almas daquela comunidade.
Entre 1945 e 1946, o então Abade Cleopa iniciou um processo de renovação e reconstrução do que foi pedido perdido no incêndio. De fato, o Ancião realizou verdadeiros milagres: reuniu em torno de si 80 monges e noviços, construiu dentro do monastério novas habitações monásticas, ergueu uma capela de inverno, restaurou o monastério ao seu cenobítico estado original, organizou o monastério de acordo com a ordem tradicional da [[Hesicasmo|vida monástica hesicasta]], levantou importantes pais espirituais e realizou diversas viagens missionárias para a salvação dos fiéis.
Em 1947, o nome e as atividades administrativas de Cleopa já haviam se tornado extremamente populares. Com isso, o [[Patriarcado da Romênia]] propôs a elevação da então ermida à categoria de abadia em 30 de junho de 1947 e a elevação do Abade Cleopa ao grau de [[Arquimandrita]] em 19 de setembro de 1947. Tal decisão foi tomada pelo [[Patriarca Nicodemos (Munteanu) da Romênia]] porque o ancião conseguiu em apenas cinco anos transformar um mosteiro totalmente queimado e quase abandonado em uma grande, bem organizada e famosa comunidade.