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Jorge, o Vitorioso

2 bytes adicionados, 05h52min de 16 de novembro de 2020
A imperatriz e o oráculo
Tendo passado vários meses no cárcere, São Jorge foi novamente convocado ao tribunal por Diocleciano. Até então, já haviam se passado sete anos desde o começo de suas torturas, e todos esses meses no cárcere serviram para que o mártir estabelecesse uma plena comunhão com Deus, orando incessantemente e recebendo cada vez mais da Sabedoria de Deus. Diocleciano fez um último apelo, incluindo prometê-lo o cargo de Maximiano caso o fizesse: “Ó Jorge, juro pelo sol, pela lua e por todos os deuses que benevolentemente tratar-te-ei como meu filho amado, e dar-te-ei tudo o que pedires; só me toma por pai e adora os deuses comigo.”
São Jorge, conhecendo a astúcia do imperador, disse: “Tuas palavras são admiráveis, e me fazem perguntar — tenho estado sob teu poder até hoje, por que não as disseste antes? Eis que durante sete anos me torturaste e três vezes me mataste, e mesmo assim nunca ouvi tais palavras. Não sabes tu, ó imperador, que a raça dos cristãos ama a vitória e luta contra aqueles que a rejeitam? Agora me alegro de poder agradar a tua força, e oferecerei sacrifício ao teu grande deus Apolo, a quem tu amas.”
Diocleciano não podia mais conter-se, e começou a beijar a cabeça de São Jorge. Ele resistiu, dizendo que não era costume saudar-se antes de adorar os deuses, e pediu que pudesse voltar à prisão até o dia seguinte. Diocleciano respondeu-o: “Longe de mim punir-te daqui em diante! Perdoa-me por todos os sofrimentos que te infligi, pois te os causei em ignorância. Aceita-me como teu pai, e te levarei ao meu palácio, onde a imperatriz descansa em seu quarto.” Levando-o ao quarto, Diocleciano deixou-os a só e foi dormir, pois já era noite.
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