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Jorge, o Vitorioso

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Igreja de São Jorge em Quieve
Duas décadas depois, em 26 de novembro de 1051, São Jaroslau consagrou a Igreja de São Jorge em Quieve, uma das maiores de todas as terras russas até então. O acontecimento foi tamanho que o santo Metropolita Hilarião de Quieve (1051–1055) adicionou esse dia ao calendário de festas da Igreja como o Dia de São Jorge no Outono, o qual é celebrado ainda hoje na Rússia (o dia 23 de abril é considerado como Dia de São Jorge na Primavera). Era nela em que se consagravam novos hierarcas para as terras russas, e também serviu de túmulo para a família real russa.
No século seguinte, o Grão-Príncipe Iuri I de Quieve (1155–1157), que tinha por onomástico São Jorge, fundou a grande cidade de Moscou, consagrada ao santo por [[Constantino I de Quieve|São Constantino I, Arcebispo de Quieve]] (1155–1157), além de igrejas dedicadas ao santo. Até hoje, a bandeira de Moscou representa São Jorge vencendo o mal, representado pelo dragão. <small>([[:commons:File:Flag of Moscow, Russia.svg|ver brasão]])</small> A cidade de Iurieve-Polsco, também construída pelo grão-príncipe, abrigou a Catedral de São Jorge em Vladimir, existente até hoje. <small>([//www.google.com/maps/uv?pb=!1s0x0%3A0x67107a3173f03e62!15sCAQ&imagekey=!1e10!2sAF1QipPXnIGevYYVHGEzlDsRtpCeB0DHhehhKmpe6f6U ver panorâmica])</small> Diferente dela, a Igreja de São Jorge em Quieve não resistiu à invasão mongol na era do Metropolita José I (1237–1240) e foi destruída.
Em 1674, quando Quieve estava sob o jugo lituano, o Metropolita José V de Quieve (1663–1675) construiu uma pequena igreja de madeira sobre as ruínas, a qual foi reconstruída como um grande templo de pedra em estilo barroco pela Imperatriz Isabel da Rússia (1741–1762) em 1752, quando Quieve já fazia parte da Rússia. Antes de sua transferência para a Lavra das Cavernas, a igreja abrigou o túmulo do Príncipe Constantino da Valáquia (1802–1807), o qual lutou pela Independência da Grécia até ser derrotado pelos otomanos. Entre os reinados de Alexandre III (1881–1894) e São Nicolau II (1894–1917), algumas partes da igreja foram reformuladas no estilo neobizantino. Em 1934, a Igreja de São Jorge foi destruída pelos militantes ateístas.
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