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Jorge, o Vitorioso

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== Vida ==
Jorge nasceu no século terceiro na província da Capadócia, vindo de uma próspera família cristã pertencente à nobreza romana. Em sua juventude, durante o reinado de Diocleciano (284–305), teve de fugir para Lida na Síria com sua mãe Policrônia após seu pai Gerôncio ter foi levado em julgamento, pois até então havia sido martirizado proibido que os cristãos permanecessem no exército. Perante o tribunal e sua família, o militar proclamou: “Prefiro morrer por confessar Cristo a Jesus Cristotraí-lo por medalhas e honras.” Por sua confissão, porém não tardou São Gerôncio foi martirizado em frente a ficar órfão também de mãePolicrônia, sua esposa, e Jorge, que ainda era uma jovem criança. Ambos viram seu espírito ser levado aos Céus pelos anjos.
Partiu então Policrônia fugiu para Nicomédia a sua terra natal em Lida na BitíniaSíria com seu filho, onde ingressou e desde então passou a criá-lo na Guarda Pretorianamais profunda Fé. Ela dizia: “Teu pai, meu filho, e lá permaneceu até ser promovido à posição está próximo ao Trono de tribunoDeus, liderando diversas centúriasonde ele sempre desejou viver. Sua luta contra o mal — tanto material como espiritual — permitiu Mesmo que ele fosse representado na iconografia como vencendo nós não mais o dragão. Em um de seus feitosvejamos, havia uma grande ele anda ao nosso lado e invencível serpente que comia todo ser vivo que visse pela frenteprotege-nos do mal, nossa casa possui um grande e passou a habitar a única fonte de água poderoso protetor. Que Deus nos faça dignos de um vilarejo. Sozinho confessar nossa Fé e sem oferecer nossas vidas em sacrifício por ele! Não te entristeças por ter recebido ordensperdido teu pai, o cavaleiro foi até meu filho. Voltaremos a serpente nos encontrar um dia, pois nós, cristãos, temos uma alma imortal, e um dia seremos ressuscitados e partiu-a no meio assim que ela pulou para engoli-lo. Aos 22 anos viveremos eternamente próximos ao Trono de idade, cheio de honras e medalhas, Jorge foi feito condeDeus.
Quando cresceu, Jorge foi para Nicomédia na Bitínia, onde ingressou na Guarda Pretoriana, e lá permaneceu até ser promovido à posição de tribuno, liderando diversas centúrias. Sua luta contra o mal — tanto material como espiritual — permitiu que ele fosse representado na iconografia como vencendo o dragão. Em um de seus feitos, havia uma grande e invencível serpente que comia todo ser vivo que visse pela frente, e passou a habitar a única fonte de água de um vilarejo. Sozinho e sem ter recebido ordens, o cavaleiro foi até a serpente e partiu-a no meio assim que ela pulou para engoli-lo, salvando todo o vilarejo da sede. Aos 22 anos de idade, cheio de honras e medalhas, Jorge foi feito conde. Certa vez, quando voltava de uma campanha, chegou a Nicomédia e ficou sabendo de antemão sobre uma reunião que Diocleciano estava tendo com setenta de seus governantes, com o fim de iniciar a Grande Perseguição (303–313). Jorge, que sempre teve por objetivo final servir ao seu Senhor Jesus Cristo, entendeu a missão a qual agora teria de cumprir. Distribuindo aos pobres todos os espólios que suas centúrias haviam obtido naquela campanha, prontamente apresentou-se ao Senado em 10 de novembro de 296, jogando seu cinturão ao chão, proclamando sua Fé em Cristo, repreendendo a ilusão dos ídolos e negando-se a conduzir a perseguição de seus próprios irmãos.
Diocleciano amava Jorge como se fosse um irmão, e considerava que não havia nenhum soldado tão bravo e essencial como o tribuno. Mesmo sendo tentado pelas lisonjas e promessas do tirano imperador, o santo tribuno não se deixou levar pelas persuasões e rejeitou-as, preferindo as ameaças que o foram dirigidas caso negasse oferecer sacrifícios. O imperador, então, ordenou que Jorge fosse torturado. Os carrascos chicotearam-no até suas entranhas estarem visíveis, e aspergiram sal sobre elas. Escoriaram ainda o seu corpo com pelos ásperos até que seu sangue começasse a jorrar como água. Em todos esses sofrimentos, o confessor suportou-os pacientemente. Naquela noite, o Senhor apareceu perante Jorge no cárcere e disse:
: “Sê forte e anima-te, Meu amado Jorge, pois eis que fortalecer-te-ei para suportar a todos esses sofrimentos. Juro, por Mim mesmo e por todos os Meus anjos, que dentre os nascidos das mulheres ninguém se manifestou maior que João, o Batista, e que depois de ti ninguém se manifestará semelhante a ti. Porque eis que te constituí senhor sobre os setenta homens que consentiram em iniciar a perseguição do Meu povo, e tudo o que lhes disseres lhes acontecerá. Três vezes morrerás e te Eu ressuscitarei, mas, após a quarta, Eu mesmo virei sobre uma nuvem e te levarei ao lugar seguro que preparei para a tua santa morada. Sê forte e não temas, porque Eu estou contigo.”
Na manhã seguinte, São Jorge foi novamente trazido perante o tribunal. Durante todo o tempo, as pessoas ouviam-no cantar o salmo: “Apressa-Te em meu auxílio, Senhor, minha salvação!” Diocleciano, vendo que o santo ainda não havia abandonado a Cristo, ordenou que fosse novamente chicoteado nas costas e na frente, e enviou-lhe novamente à prisão, até que seus ferimentos fossem sarados. Em seguidaseu cárcere, anunciou sua mãe visitava-o para encorajá-lo e lembrá-lo do Paraíso. Ela jejuava e orava incessantemente pelo filho, e era em suas visitas que Jorge recebia os Santos Mistérios. Quando Diocleciano soube que uma mulher estava falando com seu soldado, interrogou-a, e ela disse: “Meu nome é Policrônia e sou cristã assim como meu filho Jorge, o qual torturas há dias. Saibas, ó imperador, que em busca seus sofrimentos tu estás preparando-o uma coroa eterna no Céu e um lugar invejável próximo ao Trono de um feiticeiro para Deus.” Ao ouvir isso, Diocleciano indagou: “Foste tu então que o ensinaste a não respeitar nossos gloriosos deuses imortais? Aconselhaste-o a não sacrificar a eles?” Corajosamente, a viúva respondeu: “Que tu saibas que desse um fim ao “feitiço” nascemos cristãos, e nossos pais ensinaram-nos a Fé em Cristo, nosso Deus, único verdadeiro e todo-poderoso. Ele nunca nos negou nada do tribunoque pedimos, e é por isso que nunca negaremos Ele. Suportaremos pacientemente uma miríade de torturas por Sua Graça.” Em pouco tempofúria, o imperador ordenou que Policrônia fosse deitada ao chão e chicoteada até derramar seu sangue. Como permaneceu firme em sua confissão, apareceuamarram-na a uma estaca e feriram-lhe um mago na até sua carne com garras de nome Atanásioferro. Depois, que não só jurou poder derrotar qualquer cristão como demonstrou queimaram seus poderesferimentos com fogo. Após ser jogada na prisão, fazendo com que um boi fosse partido Santa Policrônia rendeu seu espírito e foi coroada ao meio sem intervenção humana algumalado de seu esposo. Naquela noite, os cristãos puderam levar suas relíquias a Lida e enterrá-la lá.
Dias depois, Diocleciano anunciou que estava em busca de um feiticeiro para que desse um fim ao “feitiço” do tribuno. Levou pouco tempo até que viesse um mago de nome Atanásio, que não só jurou poder derrotar qualquer cristão como demonstrou seus poderes, fazendo com que um boi fosse partido ao meio sem intervenção humana alguma. Acreditando que Atanásio era o homem certo para resgatar Jorge para si, Diocleciano tornou a trazê-lo perante o tribunal, dizendo: “Ó Jorge, é por tua causa que invoquei este homem. Tu deves vencer sua magia, ou ele vencerá a tua; tu deves matá-lo, ou ele te matará.” São Jorge olhou para o mago e pediu: “Apressa-te, meu irmão, faze-me depressa o que queres fazer, pois vejo a graça aproximar-se de ti.”
Então, Atanásio tomou um cálice com água, invocou os nomes dos demônios sobre ele e deu-lho a beber. Tendo bebido, nenhum mal aconteceu ao santo. O mago, atônito, disse: “Meu senhor, deixa-me dar-te somente mais uma vez, e se nenhum mal te suceder, acreditarei n’Aquele a quem crucificaram.” Tendo repetido o feitiço, São Jorge tornou a beber do cálice e nada lhe aconteceu. Atanásio não pode conter-se: “Ó Jorge, tu tens a Cruz de Jesus Cristo, Filho de Deus, que veio ao mundo para salvar os pecadores! Tem misericórdia da minha alma e dá-me o Selo de Cristo!” Vendo tudo aquilo, Diocleciano enfureceu-se e ordenou que aquele homem fosse morto pela espada fora da cidade. Foi em seu próprio sangue que Santo Atanásio foi batizado, e foi o primeiro a ser martirizado através dos milagres de São Jorge.
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