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Chegada a noite, São Teodoro pegou lenha, esperou um momento oportuno e adentrou o templo de Reia, a “mãe dos deuses”, incendiando-o. O ídolo de Reia voltou ao pó junto com o templo. Crônides, um contabilista pagão, viu o que São Teodoro havia feito, capturou-o e levou-o no raiar do sol ao eparca Públio, dizendo: “Esta praga de recruta entrou em nossa cidade, pôs fogo ao templo que nossos ancestrais fizeram à mãe dos deuses e os profanou! Assim, agarrei e trouxe-o a Vossa Alteza para receber sua pena pelos seus ousados feitos, de acordo com as ordens de nossos vitoriosos imperadores.”
O eparca, então, ordenou que São Teodoro fosse trazido perante ele e perguntou-lhe por que havia ateado fogo à deusa em vez de sacrificar-lhe com incenso e libações (derramamento de sangue). O santo confirmou: “Não nego o que fiz. Queimei-a com fogo. Tal é vossa deusa e seu poder que até o fogo da lenha pode tocá-la e queimá-la.” Embebido de fúria, Públio ordenou que fosse espancado, dizendo: “Não me responda com teus discursos. As mais amargas torturas esperam por ti para te obrigar a obedecer aos imperadores.”
Numa manhã, o eparca ordenou que São Teodoro fosse novamente levado em julgamento, e disse: “Salva-te das torturas e oferece o sacrifícios aos deuses, ó Teodoro, para que eu possa escrever aos imperadores, os verdadeiros senhores deste mundo, que tu te tornaste um sacerdote e nosso companheiro, por quem daremos grandes honras.” Olhando para o céu e fazendo o sinal da Cruz, Teodoro respondeu-o: “Mesmo que queimes minha carne com fogo, inflijas uma multidão de torturas e me entregues à espada, não negarei meu Senhor.”
=== Condenação ===
Públio e Brincas chegaram em um acordo, e ordenaram a tortura de São Teodoro. Ele foi amarrado a uma tora de madeira, e teve seus lados dilacerados por garras de ferro até que seus ossos das costelas ficassem visíveis. Durante a tortura, o mártir cantava o Salmo 34: