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Gregório de Nissa

Sem alteração do tamanho, 21h14min de 10 de janeiro de 2020
Vida
Ainda em abril de 379, São Gregório esteve presente no Concílio de Antioquia contra os heréticos que se recusavam a reconhecer a virgindade perpétua da Mãe de Deus ou que adoravam a Mãe de Deus como sendo o próprio Deus. Durante esse tempo, visitou e afirmou os ensinamentos ortodoxos às igrejas da Arábia e da Palestina, as quais estavam infectadas com a heresia ariana — pois São Cirilo I, Bispo de Jerusalém, havia sido exilado por treze anos. Nessa jornada, São Gregório peregrinou a Jerusalém e às terras santas. Logo em seguida, São Gregório, o Teólogo, foi proclamado Arcebispo de Constantinopla (379–381), embora sua formalização só tenha acontecido em 381. Sua peregrinação a Jerusalém fê-lo desaprovar que outros —especialmente mulheres— também peregrinassem para lá, pois a Palestina havia se tornado um antro de vício e impiedade.
: “Por que fazer aquilo que não foi feito pelos santos e por aqueles que estão próximos do Reino dos Céus? O Senhor não nos mandou ir a Jerusalém como uma boa ação. Que vantagem obtêm os que visitam esses lugares? Não é como se o Senhor vivesse ali em corpo até os dias atuais e tivesse desconsiderado todas as outras terras [de suas Suas bênçãos]; ou como se o Espírito estivesse florescendo em Jerusalém mas incapaz de vir até nós, aqui. […] Não importa onde o cristão estiver, o Senhor virá a ele se sua alma for de tal forma que Ele possa habitar nela. Mas, se o homem interior estiver cheio de engano, mesmo que o cristão esteja no Gólgota, no Monte das Oliveiras ou no memorial da Ressurreição, estará tão longe de Cristo quanto aquele que sequer começou a confessar a fé n’Ele. […]”
Em 381, os santos Imperador e Arcebispo convocaram em Constantinopla o Segundo Concílio Ecumênico, que anatemizou também outra heresia, a do Macedonianismo, que negava a divindade do Espírito Santo. Nesse concílio, por iniciativa de São Gregório, um dos cento e cinquenta bispos presentes, foi concluído o Credo Niceno-Constantinopolitano, usado por toda a Igreja Ortodoxa até o presente.
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