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Na cidade de Nicomédia vivia Pantaleão, filho de Santa Êubula com um certo ilustre pagão chamado Eustórgio. Embora Êubula desejasse criar seu filho na Fé cristã, a santa morreu quando este ainda era uma criança. Sendo enviado pelo pai a uma escola pagã, Pantaleão acabou estudando Medicina com um renomado médico chamado Eufrosino. Suas habilidades chamaram a atenção do Augusto Maximiano (284–305), que ansiou inclui-lo dentre os médicos reais após o término de sua tuição.
Naquele tempo, viviam secretamente em Nicomédia os futuros santos hieromártires Hermolau, Hermipo e Hermócrates, então sobreviventes da Perseguição. Uma vez, Pantaleão chegou à casa dos padres, e Santo Hermolau convidou-o para entrar e conversar sobre a Fé cristã. A partir de então, Pantaleão começou a visitá-los todos os dias. Uma vez, o santo encontrou pelo caminho uma criança que havia sido picada por uma enorme serpente e já estava morta. Pantaleão começou a orar para que Nosso Senhor [[Jesus Cristo]] a trouxesse à vida e derrotasse a serpente, que ainda estava sobre o corpo da criança. Então, Pantaleão determinou que, se sua oração fosse atendida, ele se tornaria um seguidor de Cristo e aceitaria o Santo Batismo. A criança milagrosamente ressuscitou, e a serpente morreu perante Pantaleão. Com esse milagre, Pantaleão foi batizado por Santo Hermolau sob o nome de Pantelimão (“todo-misericordioso”, em grego).
Outra vez, seu pai Eustórgio viu o médico curar um homem cego apenas invocando o nome de Jesus Cristo, e isso bastou para aquele crer em Cristo e batizar-se junto com o homem cuja vista havia sido milagrosamente curada. Após a morte de seu pai, São Pantelimão dedicou sua vida aos atribulados, aos enfermos, desafortunados e carentes, curando pelo nome de Cristo todos que vinham até ele sem aceitar pagamento algum. O santo também visitava os presos, que geralmente eram cristãos, curando-os de suas feridas.