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Vladimir, o Grande

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: “Ó Senhor Deus, olha, contempla e visita das alturas do Firmamento esta Tua videira, a qual Tua Mão plantou. Faz com que este Teu novo povo cuja mente e coração foram convertidos por Ti venha a Te conhecer, ó Deus Verdadeiro. E olha a esta igreja Tua, a qual Teu indigno servo construiu em nome de Tua Mãe, a Sempre Virgem Mãe de Deus. E àquele que orar nessa igreja, que sua oração seja ouvida, pelas orações da Puríssima Mãe de Deus.”
Para expandir a Fé entre o povo, São Vladimir, São Miguel e São Joaquim, Bispo de Novogárdia (cac. 989–1030), construíram escolas e ordenaram que os pais levassem seus filhos a elas, para que fossem alfabetizados. Em pouco tempo, surgiram inúmeros professores e filósofos. São Vladimir também construiu cidades fortificadas, expandindo seu território, e muros contra os povos nômades.
A chave para o sucesso do príncipe foi sua pregação pacífica feita entre os pagãos dos estepes. Em 990, quatro príncipes búlgaros pagãos vieram a São Vladimir para receberem o Batismo. Em 991, o cã pechenegue Cutchugue, do mesmo povo que matara seu pai Esvetoslau I e fizera um cálice com seu crânio, apresentou-se para o Batismo e aceitou a Fé, aliando-se com São Vladimir. Aos enfermos e necessitados, São Vladimir distribuía pão, carne, queijo e barricas de hidromel.
Em 1007, São Vladimir transferiu as relíquias de Santa Olga para a Igreja do Dízimo, e em 1011 sua esposa Ana foi sepultada lá.<ref group=nota>Pouca coisa se sabe, mas alguns afirmam que, com a morte da Grã-Princesa Ana, São Vladimir casou-se com uma filha do Duque Conrado I da Suábia (983–997) e neta do Imperador Otão I do Sacro Império Romano-Germânico. Seu nome seria Regelinda.</ref> Em 1010, Jaroslau, filho de São Vladimir quando esse ainda era pagão, é nomeado Príncipe de Novogárdia (1010–1019). Em 1013, descobre-se uma conspiração contra o Grão-Príncipe. Esvetopolco, o Maldito, Príncipe de Turove (988–1019), cunhado de Boleslau I, futuro Rei da Polônia (1034–ca1034–c. 1039), cujos planos incluíam a unificação de todas as tribos eslavas pela Polônia, em conluio com Reinbern, Bispo de Colberga (1000–ca1000–c. 1007), estaria prestes a tomar o poder do grão-principado.
Embora ambos tenham sido presos, São Vladimir não se vingava daqueles que o odiavam. Reinbern brevemente faleceu na prisão, e Esvetopolco, fingindo ter se arrependido, foi solto. Jaroslau então quebra com seu pai e forma um exército próprio. Entrando em Quieve, ordena que seu pai o pague um imposto e um dízimo. A unidade das terras russas, pelas quais São Vladimir havia lutado por toda sua vida, começava a sucumbir.
Em cólera e sofrimento, São Vladimir dá ordens para que seu exército esteja preparado para uma campanha contra Novogárdia. O santo príncipe, porém, adoece gravemente e entrega sua alma para o Senhor em [[15 de julho]] de 1015 na cidade de Berestove. Esvetopolco, agora Grão-Príncipe de Quieve (1015–1019) tenta esconder a morte de seu pai, mas a nobreza quievana, naquela noite, em segredo leva o corpo do santo soberano à Igreja do Dízimo. João, Metropolita de Quieve (cac. 1008–ca1008–c. 1017), organiza uma procissão e sepulta seu corpo ao lado do da Grã-Princesa Ana.
== Pós-vida ==
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