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Vladimir, o Grande

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[[Imagem:Vladimir of Kiev.jpg|miniatura|direita|São Vladimir de Quieve, o Grande.]]
'''O Mais Ortodoxo Grão-Príncipe São Vladimir-Basílio, Igual-aos-Apóstolos e Iluminador''' (958–1015), foi o primeiro Grão-Príncipe de Quieve, considerado iluminador das terras russas e santo por seu papel no [[Batismo da Rus']]. A Igreja o comemora em [[15 de julho]], dia de seu repouso.
Acompanhando a grã-princesa estava o Metropolita Miguel, nomeado para presidir a Sé Russa por São Nicolau II, Patriarca de Constantinopla. Ele trouxe consigo uma comitiva e seu clero, juntamente com diversas relíquias e itens sagrados. Em Quersoneso realizou-se a coroação do casamento de São Vladimir e Ana, e seguido da devolução da península a Constantinopla. Na primavera de 988, o santo e sua esposa partiram para Quieve pelas terras da Crimeia e de Taman, contornando o mar de Azov. À frente do cortejo, cantavam-se ofícios de Ação de Graças e carregavam-se cruzes, ícones e relíquias.
Em seguida, ocorreu um evento único da história da Rússia: o Batismo dos quievanos nas águas do rio Dniepre. São Vladimir declarou por toda a Quieve: “Aquele que não estiver no rio amanhã, rico ou pobre, mendigo ou escravo, seja meu inimigo.” Os cronistas da época relataram, “toda a Quieve juntou-se para glorificar Cristo com o Pai e com o Espírito Santo sem murmúrio. Então, as trevas dos ídolos começaram a serem consumidas pela aurora de [[Jesus Cristo]] que iluminava toda a terra.” Em memória deste evento, a [[Igreja da Rússia|Igreja Russa]] estabeleceu uma procissão anual em [[1 de agosto]]. Mais tarde, a Procissão da Venerável Madeira da Cruz Vivificante do Senhor, celebrada pelas Igrejas Grega e Russa, foi unificada com a do [[Batismo da Rus']]. Nessa junção de Festas vê-se a expressão teológica russa, pela qual tanto o Batismo como a Cruz são inseparáveis. Por toda a Santa Rus', desde as antigas cidades até os longínquos postos, São Vladimir ordenou a destruição de todos os santuários pagãos (incluindo açoitar os ídolos), e em seu lugar erguer igrejas cujos altares seriam consagrados para o Sacrifício Sem Sangue. Igrejas surgiram por toda a terra, desde o topo das colinas às bacias dos rios. Santo Hilário, Metropolita de Quieve, em seus Sermões sobre Lei e Graça, exclama: “[Os quievanos] demoliram os templos pagãos e construíram igrejas, destruíram os ídolos e produziram ícones; os demônios fugiram, e a Cruz santificou as cidades.”
== Notas ==
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