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Xenofonte de Constantinopla

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A estas palavras, João e Arcádio rogaram: “Pai, não nos abandone, peça a Deus por mais tempo! O Senhor certamente atenderá ao seu pedido. Se é para que nós avancemos na virtude, precisamos de ti para nos guiar, pois ainda somos muito jovens.” Xenofonte suspirou e, em muitas lágrimas, disse: “Desde quando Deus visitou-me com esta enfermidade e tive de ser confinado nesta cama, tenho orado incessantemente para que Ele me permita mais tempo em razão de vossa juventude… Desejo vê-los atingirem a perfeição.”
Pela Naquela noite, Xenofonte sonhou que Deus havia prolongado os seus dias na terra. Ao despertar, informou sua família sobre o sonho, e todos se alegraram e deram graças a Deus. Sua saúde estava melhorando consideravelmente, e Xenofonte instruiu-os: “Meus filhos, retornem aos seus estudos. Quando conclui-los, voltem, e vos arranjarei um casamento.” Sob as bênçãos do pai, embarcaram numa nau a Beirute. Então, através da Divina Providência, a embarcação na qual os irmãos estavam velejando se naufragou. As ondas separaram os irmãos e os trouxeram a terras diferentes. Afligidos pela separação, os irmãos dedicaram-se a Deus e tornaram-se monges. Por muito tempo seus pais não tiveram notícias de seus filhos, e presumiram que estivessem mortos.
Xenofonte, no entanto, já bastante idoso, manteve uma firme esperança no Senhor e consolou sua esposa Maria, dizendo-lhe para não ficar triste, mas para acreditar que seus filhos estavam sendo cuidados pelo Senhor. Depois de vários anos, o casal fez uma peregrinação aos lugares santos, e, em Jerusalém, encontraram seus filhos vivendo como ascetas em diferentes monastérios. Os pais, consolados, deram graças ao Senhor pelo reencontro.
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