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Em Milas, ela mudou seu nome de Eusébia para Xênia (estrangeira, em grego) e comprou um pedaço de terra para construir uma igreja dedicada a Santo Estêvão e um monastério feminino, no qual as santas servas concordaram em viver como irmãs e devotarem-se à salvação de suas almas. Pouco tempo depois, o Bispo Paulo de Milas, por conta de sua virtuosa vida, a fez diaconisa. A santa auxiliava a todos: aos necessitados, ela era como benfeitora; aos angustiados, confortadora; aos pecadores, uma guia ao arrependimento. Ela possuía tamanha humildade que se considerava a pior e mais pecadora de todos.
Em seus atos ascéticos, ela foi guiada pelos conselhos do asceta palestino Santo Eutímio. A sublime vida de Santa Xênia trouxe várias almas a Cristo. A santa virgem morreu em 450, enquanto orava. Durante seu funeral, uma luminosa coroa de estrelas cercando uma radiante cruz apareceu sobre o monastério, no céu. Esse sinal acompanhou o corpo da santa enquanto o mesmo ele era transportado pela cidade, e só se cessou após o enterro da santa. Muitos enfermos recebiam a cura ao tocar nas relíquias da santa. Suas duas servas morreram depois de Xênia, e foram enterradas aos seus pés.
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