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Quarenta mártires de Sebaste

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== Pós-vida ==
Os santos mártires foram grandiosamente honrados nas terras armênias e capadócias, com diversas igrejas consagradas a eles. Foi numa igreja dedicada a eles na Capadócia que [[Gregório de Nissa|São Gregório de Nissa]] caiu no sono, e foi despertado após ser espancado pelos quarenta, que censuraram-no pela sua preguiça e foram indispensáveis em seu caminho para a santidade. Tanto ele como São Basílio, seu irmão, sempre mencionavam os feitos dos quarenta mártires em suas homilias, e era a eles que aconselhavam aos capadócios e armênios que pedissem por suas intercessões durante as aflições. Nessa mesma época, a heresia macedoniana, que negava a divindade do Espírito Santo, estava tomando conta da Anatólia, e a família da diaconisa Eusébia, responsável por tomar conta das relíquias, cedeu à heresia. Quando Eusébia já estava idosa, confiou sua casa na área campestre de Constantinopla aos monges de um mosteiro macedônio próximo, e pediu que fosse enterrada lá, com as relíquias dos santos mártires. Eles concordaram, e ambos chegaram a um acordo que isso não seria informado a ninguém, mas uma catacumba seria secretamente aberta abaixo de sua casa para que os monges pudessem devidamente venerar as relíquias. Pouco tempo depois, o aristocrata César, cônsul e prefeito, perdeu sua esposa, e teve permissão para enterrá-la ao lado do túmulo de Eusébia, pois ambas eram próximas uma da outra. Ele, entretanto, não era conhecido de Eusébia, e poderia ser enterrado lá quando morresse. Por isso, César cogitou comprar aquela terra para si, e vendo que os monges não mais faziam peregrinações ao local, ordenou a demolição da casa e o aplainamento da terra. Em seguida, uma grande igreja foi construída no local em honra a São Tirso da Bitínia, martirizado durante a Perseguição de Décio (249–251). Suas relíquias também foram trazidas à igreja. Depois de décadas, na era do santo Imperador Teodósio II (402–450), sua irmã, a santa e futura Imperatriz Pulquéria (450–453), sonhou três vezes com São Tirso, revelando que os quarenta santos estavam debaixo da terra e ordenando que deviam ser trazidos ao lado de suas relíquias, para que ele e os quarenta pudessem ser honrados juntos. Em seguida, os quarenta apareceram em outro sonho a ela, confirmando as aparições anteriores, e Santa Pulquéria consultou todo o clero procurando pelas relíquias. Entretanto, nem mesmo os anciãos sabiam que fim haviam dado a elas e aonde haviam sido escondidas. Quando tudo parecia perdido, Policrônio, um velho presbítero que havia sido servo na casa do aristocrata César em sua juventude, foi lembrado por Deus que aquele local havia sido habitado no passado pelos monges macedonianos. Então, o presbítero pôs-se a ir atrás do mosteiro em questão para indagar os monges quanto à localização. Todos os monges da época já haviam morrido, com a exceção de um, que havia sido preservado por Deus justamente para esse fim. O monge, como havia prometido a Eusébia, foi relutante, mas disse tudo o que lembrava quando soube que os santos haviam aparecido perante a própria imperatriz. O monge revelou que ainda era um noviço quando era levado à catacumba pelos anciãos para venerar as relíquias dos santos mártires, mas que não soube o que aconteceu após a demolição da casa. Então, Policrônio lembrou-se que estava presente no enterro da esposa de César, e que seu túmulo havia ficado debaixo do futuro púlpito da Igreja de São Tirso. Como ambas as mulheres haviam sido íntimas amigas, o túmulo de Eusébia junto das relíquias deveria estar também abaixo do púlpito.
== Hinos ==
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