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Na primeira metade do [[século XIV]], o movimento hesicasta se espalhou e inflamou também aqueles que desaprovavam as práticas hesicásticas.
O líder da oposição ao Hesicasmo foi um monge grego chamado Barlaam (''Varlaam, ou Barlaão'') que, juntamente com Akindinós, zombavam dos monges que praticavam a Oração do Coração e os acusavam de heresia.
Barlaam valorizava a educação intelectual acima da oração contemplativa, defendendo o Divino como algo compreendido através da razão. Seu culto ao intelectualismo era tamanho que dizia serem os filósofos mais importantes que os profetas. Além disso, ensinava que a energia Divina era criada e a Sua essência incomunicável, sendo o homem incapaz de ver Deus. Contra ele, São Gregório escreveu “As Tríades”, estabelecendo o discurso teológico apropriado à oração do coração e à praxis monástica que era marca da Ortodoxia desde os Padres do Deserto. Sua teologia foi aprovada pelo Concílio Ecumênico, que considerou o escolasticismo de Barlaam como herético.