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Glicéria da Trácia

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Ligações externas
== Vida ==
Glicéria nasceu no final do reinado de Antonino Pio (138–161), vinda de uma nobre família pagã no cais de Bário na Apúlia. Seu pai , Macário, pertencia ao alto escalão de Roma, mas morreu enquanto Glicéria ainda era uma criança. Pobre, mudou-se com a mãe para Trajanópolis na Trácia (atual divisa entre a Grécia e a Turquia), a qual havia sido fundada há poucos anos, mas não tardou até virar órfã também de mãe. Os cristãos da cidade não hesitaram em ampará-la, e em pouco tempo Glicéria já os considerava como sua família. Após ser recebida no Santo Batismo, a jovem passou a frequentar os ofícios litúrgicos diariamente, e sua piedosa vida era um exemplo da espiritualidade cristã.
Certa vez, o prefeito da cidade, Sabino, decretou uma comemoração a Zeus, na qual todos os habitantes haveriam de participar no templo e sacrificar aos ídolos pagãos. Quando soube disso, Glicéria lembrou-se da bravura e coragem dos santos mártires, e entendeu o destino que havia sido traçado a ela. Implorando para que seus irmãos na Fé rogassem a Deus por ela, Glicéria entrou na mais profunda oração a [[Jesus Cristo]], e assim permaneceu até que o dia chegasse.
== Pós-vida ==
[[Imagem:Church of St Glyceria.jpg|miniatura|Festa de Santa Glicéria em Galatsi.]]
Depois de seu martírio, o bispo Domécio obteve permissão para sepultar suas relíquias. Seu túmulo verteu mirra por vários séculos, e muitos peregrinavam a Perinto — que agora chamava-se Heracleia — para receberem a cura de suas enfermidades. Na Seu venerável crânio era levado em procissão por toda a cidade no dia de São João IV, Patriarca de Constantinopla (582–595), o bispo de Heracleia havia feito uma viagem à mãe das cidadessua festa, e de lá trouxe um magnífico pote de ouro para substituir o de cobre sobre o era mantido numa coluna na qual pingava a vertia mirra no túmulo. Entretanto, assim que foi feita a troca, a mirra cessouUma grande igreja em Heracleia havia sido dedicada à santa.
Na era de São João IV, Patriarca de Constantinopla (582–595), o bispo de Heracleia havia feito uma viagem à mãe das cidades, e de lá trouxe um magnífico pote de ouro para substituir o de cobre sobre o qual pingava a mirra no túmulo. Entretanto, assim que foi feita a troca, a mirra cessou. O hierarca caiu em lágrimas perante o Senhor, rogando para que Ele o mostrasse qual era o seu erro, e recebeu um sinal de que o pote estava impuro. Levando-o ao patriarca, este descobriu que um feiticeiro de nome Paulino havia derramado sangue de sacrifícios no pote antes de vendê-lo. Quando isso foi relatado a São Maurício, Imperador de Roma (582–602), o mago foi condenado a ser amarrado a um pilar até a sua morte. Além disso, seus filhos foram decapitados como cúmplices da feitiçaria.
No século IX, Santa Glicéria foi honrada com um ofício litúrgico composto pelo hinógrafo [[Teófanes e Teodoro, os Assinalados|São Teófanes, o Assinalado, Bispo de Niceia]] (842–845). A santa também é padroeira da cidade de Galatsi na Ática, onde uma bela igreja dedicada a ela celebra anualmente o seu dia, 13 de maio. <small>([https://www.google.com/maps/place/Church+of+Saint+Glykeria/@38.0111544,23.7513452,3a,75y,90t/data=!3m8!1e2!3m6!1sAF1QipMdOwO9iI8HmPpjEna1OASNOSHtlZ6GMQQxZmYo!2e10!3e12!6shttps:%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipMdOwO9iI8HmPpjEna1OASNOSHtlZ6GMQQxZmYo%3Dw203-h114-k-no!7i4032!8i2268!4m7!3m6!1s0x14a1a297800d57ff:0xa3dd98fc40869667!8m2!3d38.0111544!4d23.7513452!14m1!1BCgIgAQ ver fotos])</small>
== Ligações externas ==
* [http://ecclesia.com.br/synaxarion/?p=1019 Virgem e Megalomártir Glicéria de Heracleia] (Arquidiocese Ortodoxa Grega de Bons Ares Buenos Aires e América do Sul)
* [http://www.catedralortodoxa.com.br/post/2016/05/13/santa-glic%C3%A9ria-virgem-e-m%C3%A1rtir-13-de-maio Virgem e Megalomártir Glicéria de Heracleia] (Arquidiocese Ortodoxa Antioquina de São Paulo e Todo o Brasil)
* [http://ocafs.oca.org/FeastSaintsViewer.asp?FSID=101363 Virgem e Megalomártir Glicéria de Heracleia] (Igreja Ortodoxa na América, OCA)
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