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Eumênios, o Novo

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:''"Eu, aos dezessete anos, fui para o mosteiro. Estive em meu vilarejo por dezesseis anos. Eu amava a Deus, certamente, frequentemente pensava em me tornar monge. Um dia, o padre me disse 'Deixe-me te fazer sacristão, e assim fui feito. Acendia as lamparinas da igreja de manhã e à noite. Lia, lia quaisquer livros que encontrasse. No Ano Novo de 1944, fui para nossa casa. Minha irmã Eugênia estava lá. Comemos xerotigana, tiganites e makarones. Enquanto comíamos, uma luz me cegou e atingiu as profundezas de minha alma. Imediatamente, ao mesmo tempo, gritei à Eugênia: "Eugênia, eu me tornarei um monge!". Naquele mesmo momento em que Deus me iluminou, vi com meus próprios olhos a luz que me adentrou. Tão logo vi aquele brilho, disse "Eu me tornarei um monge!".''
Assim, foi feito monge aos 17 anos, sob o nome de Sofrônio, e lutou em amor e oração pelo cultivo de sua alma.  No entanto, a tranquilidade que sua vida teria no mosteiro foi atravessada pela hanseníase: a terrível lepra. Apesar disso, continuou a ser um humilde servo de Deus, perseverando bravamente. Santo Eumênios também foi severamente afetado pelos dardos inflamados do Maligno, sendo atacado pela possessão demoníaca, que lhe causou torturas psicossomáticas e da qual foi libertado através de muitas orações, vigílias e exorcismo nos mosteiros de Creta - entre os quais, incluindo o Mosteiro de Koudoma e . Pouco tempo após ter sofrido torturas psicossomáticas da Panagia Kalivianipossessão, o então monge Sofrônio teve sua tranquilidade atravessada pela terrível lepra. Apesar disso, continuou a ser um humilde servo de Deus, perseverando bravamente.
A doença o levou até o Hospital de Santa Bárbara em Atenas, onde, pela graça de Deus, Santo Eumênios foi curado. No entanto, a cura não fez com que deixasse o hospital. Vendo tanto sofrimento humano, decidiu permanecer e oferecer o seu melhor para a aliviar os sofrimentos de seus irmãos em Cristo.
===Ordenação ao sacerdócio===
Em 1975, aos 44 anos, foi ordenado padre hieromonge pelo Arcebispo Timóteo de Creta e então ganhou o nome de Eumênios. Com frequência, o ancião recebia ali visita visitas de seus parentes e conhecidos, que vinham pedir a sua benção. Com o passar do tempo, pessoas de toda parte do país vinham até ele. Foi naquele mesmo hospital que Santo Eumênios encontrou [[Nicéforo, o Leproso|São Nicéforo, o Leproso]], que apesar de já cego pela sua doença, tornou-se um grande pai espiritual para os cristãos e também um mestre para o ancião Eumênios.
[[Porfírios de Kafsokalívia|São Porfírios de Kafsokalívia]] disse sobre o ancião Eumênios: "Vá e receba a benção do Ancião Eumênios, porque ele é um dos santos ocultos de nossos dias. Só se pode encontrar alguém como o ancião Eumênios a cada duzentos anos".
 
Muitos ficavam admirados com o ancião Eumênios. Em particular, pela característica de encontrá-lo sempre rindo, com o semblante parecido como o de uma criança. Padre Ephraim Trianfyllopoulos conta que, no verão de 1990, visitou-o durante seu serviço militar e, enquanto confessava uma de suas maiores dificuldades, ouvia Santo Eumênios rindo como uma criança e, em seguida, chamando-o para que fizesse o ofício das Vésperas junto a ele.
O padre Antonios Frangakis dizia que, frequentemente quando Santo Eumênios realizava a liturgia, o santo parecia não querer que as crianças ficassem por perto. Uma vez, chegou a pedir para uma mãe que levasse sua criança para fora da igreja. Escandalizada com esse pedido, a mãe perguntou o motivo de algo tão absurdo. Eis que soube que Santo Eumênios há pouco tinha sido visto levitando, com chamas emanando dele. O divino Eumênios sabia que apenas as crianças, em sua pureza, poderiam vê-lo com seus olhos espirituais puros, e assim elas poderiam perceber as revelações divinas e os sinais que surgiam durante a liturgia. Por isso, Santo Eumênios tinha receio que as crianças testemunhassem tais revelações e dissessem aos outros, de modo que ele fosse glorificado pelas pessoas. Assim, o santo sempre fingia agir de forma estranha com os pequeninos.

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