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Eulália de Mérida

1 byte removido, 04h04min de 28 de abril de 2020
Vida
Assim como os filhos de Israel tinham, pelo poder de Deus, uma coluna de fogo que os guiava durante a noite, assim as piedosas donzelas eram guiadas pelo Senhor na estrada a Emerita. Ao raiar do sol, Eulália adentrou o tribunal da urbe e, no meio de todos, gritou em alta voz:
: “Grande é a pena que tenho de vós, que destruís e matais as almas dos homens, jogais seus corpos contra as rochas e façais fazeis com que neguem ao Deus onipotente! Sabeis, ó infelizes, quem é essa donzela? Eis que sou dos cristãos, inimiga de vossos sacrifícios diabólicos. Desprezo vossos ídolos sob meus pés e confesso a Deus onipotente com meus lábios e coração.
: “Ísis, Apolo, Vênus e o próprio Maximiano de nada são. Aqueles, porque são obra das mãos dos homens. Este, porque essas obras adora. Portanto, ambos são frívolos. Maximiano é um senhor do mundo, e ainda assim prostra-se perante pedras, e jura a honra de sua dignidade àquilo que é muito inferior a seus vassalos.
: “Por que, então, oprime espíritos mais dignos e corajosos que ele tão tiranicamente? Que líder se alimenta de sangue inocente, rasga e dilacera os corpos dos homens piedosos e, além disso, tem o prazer de destruir e subverter a fé? Ide, pois, queimai, cortai e mutilai nossos membros terrenos. Fácil é quebrar substâncias frágeis, porém impossível é ferir a mente interior.”
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