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Eparquia do Rio de Janeiro

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A '''Eparquia do Rio de Janeiro e Olinda-Recife''' é uma [[diocese]] (''eparquia'') da [[Igreja da Polônia]] com sede no Rio de Janeiro, Brasil. Possui paróquias e missões nos estados do Rio de Janeiro, Paraíba e Recife, nestes dois últimos sob administração do bispo auxiliar do Recife.
==História==
===Brasileiros e portugueses===
A Eparquia tem origem em um grupo de brasileiros residentes em Recife e no Rio de Janeiro que em 1986 foram recebidos e ordenados pelo Metropolita [[Arcebispo Gabriel (Da da Cunha) de Lisboa]], que na época pertencia a uma jurisdição não canônica em Portugal. Após uma profunda divergência teológica entre Dom Gabriel e o sínodo grego vétero-calendarista da qual fazia parte (que na época afirmou que a igreja que não fosse velho-calendarista não possuía a graça divina), houve um rompimento entre os dois grupos.
Dom Gabriel iniciou então um período de busca e diálogo com diversas igrejas ortodoxas locais, incluindo o [[Igreja de Constantinopla|Patriarcado de Constantinopla]], tentando buscar uma solução para o problema que havia acabado de se levantar. O pedido, porém, foi atendido pela [[Igreja da Polônia]], que e iniciou o processo para receber todos os fiéis ligados a Dom Gabriel.
Com o apoio do Metropolita Arcebispo [[Basílio (Doroszkiewicz) da Polônia|Basílio (Doroszkiewicz) de Varsóvia de toda a Polônia]], Dom Gabriel foi aceito no Santo Sínodo polonês. No final de 1989 foi assinada uma ata de comunhão canônica entre a Metrópole Ortodoxa de Portugal, Espanha e todo Brasil e a Igreja da Polônia, solenidade que ocorreu em Lisboa. Quem presidiu foi o Arcebispo [[Sawa (Hrycuniak) da Polônia|Sawa (Hrycuniak) de Bialystok e Gdansk]], que se tornaria posteriormente o primaz da igreja polonesa.
No fim do ano de 1991, Dom Gabriel, acompanhado dos Bispos Tiago e Theodoro, do Arcipreste João e ainda do Arquimandrita Crisóstomo, fez uma visita à Polônia. Na reunião do Sínodo, realizada durantes as comemorações da Festa da Transfiguração, no Monastério de Grabarka, dois bispos foram eleitos: Arcipreste João como Bispo auxiliar para Portugal e o [[Crisóstomo (Freire) do Rio de Janeiro e Olinda-Recife|Arquimandrita Crisóstomo]] como Bispo residencial para o Brasil. As respectivas sagrações ocorreram no mês de dezembro de 1991 em Portugal, contando com a presença do Arcebispo [[Simão (Romańczuk) de Łódź e Poznań]], delegado do Metropolita Arcebispo Basílio de Varsóvia.
No segundo semestre de 1992 toma posse da ''Diocese do Rio de Janeiro e Olinda-Recife'' o primeiro Bispo brasileiro. A Diocese do Brasil da Igreja da Polônia, neste momento, era composta de quase mil fiéis, 4 paróquias, 5 missões, 1 Arquimandrita, 10 presbíteros, 1 protodiácono, 4 diáconos, uma dezena de leitores e subdiáconos, alguns estudando e servindo na Metrópole de Portugal. Os monges e rasophores brasileiros, nos mosteiros da Europa, chegaram ao número de 30.
===Problemas em Portugal e seus efeitos no Brasil===
Com a morte do Metropolita Arcebispo Gabriel em fevereiro de 1997, o Arcebispo João é elevado ao cargo de Metropolita Arcebispo de Portugal, Espanha e todo Todo o Brasil. Durante o ano de 2000, conflitos de natureza eclesial e disciplinar eclodem envolvendo o Metropolita Arcebispo João, a comunidade de brasileiros ortodoxos e o Metropolita Arcebispo Sawa da Polônia. Surgem conflitos também entre o Metropolita Arcebispo João e a Abadessa do Mosteiro de Mafra. Um grupo de monjas, lideradas pela Abadessa se refugia no [[Monastério da Natividade da Virgem Mãe de Deus (Godoncourt, França)|Monastério da Natividade da Virgem Mãe de Deus]] em Godoncourt, França, vinculado à Igreja da Sérvia. Esse refúgio foi obtido com a permissão e a bênção do Metropolita Arcebispo Sawa de Varsóvia.
A evolução das divergências entre o Metropolita Arcebispo João e o Santo Sínodo da Polônia levou a ruptura da comunhão canônica. No entanto, os bispos brasileiros não acompanharam Dom João e se mantiveram como membros daquele Santo Sínodo. Isso fez com que a diocese se desvinculasse da Metropolia Arquidiocese de Portugal.
Em virtude desses acontecimentos, desde o dia 8 de agosto de 2000, a Eparquia do Brasil está sob a proteção direta do omofório do Metropolita Arcebispo de Varsóvia e toda Toda a Polônia.
Com essa crise envolvendo a Metropolia Arquidiocese de Lisboa, a comunidade de brasileiros ortodoxos e o Santo Sínodo da Polônia resultou em um duro revez para a Eparquia do Brasil. Quatro padres e um diácono do nordeste se transferiram para a jurisdição do [[Igreja da Sérvia|Patriarcado da Sérvia]], e outros 2 diáconos desligaram-se do sacerdócio. No sudeste, um padre migrou para a [[Igreja Ortodoxa Russa fora da Rússia]] e outros quatro e mais dois diáconos se desligaram da Igreja.
===Atualmente===
Ela é também a organizadora do evento carioca "[[A Beleza do Sagrado]]", com três edições realizadas. A terceira edição em 2012 contou com três dias de evento, cada um em uma paróquia de diferente jurisdição. A Eparquia do Rio de Janeiro e Olinda-Recife também passou a ter um maior empenho no sentido de melhorar a preparação pastoral do clero, e no sentido de aprofundar o conhecimento dos Ofícios e da Tradição Ortodoxa junto aos fiéis.
Atualmente participa da [[Assembléia Assembleia dos Bispos Ortodoxos da América Latina]], órgão permanente que visa, entre outros objetivos, a preparação de um concílio pan-ortodoxo.
==Bispos dirigentes==
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