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Bóris e Glebe de Kiev

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Igreja dos Santos Bóris e Glebe em Quieve
=== Igreja dos Santos Bóris e Glebe em Quieve ===
[[Imagem:Church of Saints Boris and Gleb.jpg|miniatura|Igreja dos Santos Bóris e Glebe em Quieve com uma parte das paredes destruída por tiros da Segunda Guerra Mundial. <small>([[commons:Category:Borysohlibska Church in Vyshhorod|ver fotos]])</small>]]
Na era do Metropolita Jorge (1069–1073), quando São Jaroslau já havia repousado no Senhor e seu filho Iziaslau (1054–1078) governava Quieve, uma igreja de pedra foi construída na Visgárdia para sediar as relíquias dos santos príncipes como agradecimento à salvação de Quieve dos xamanistas cumanos. Em 2 de maio de 1072, [[Antônio e Teodósio de Quieve|São Teodósio de Quieve]] reuniu-se com os outros hegúmenos e bispos das terras russas para a transladação das relíquias. O Grão-Príncipe Iziaslau e os outros filhos de São Jaroslau carregavam o caixão de madeira de São Bóris em seus ombros, e eram precedidos pelos monges que seguravam velas em suas mãos. Na frente deles vinham os diáconos incensando o caminho, os padres e os bispos. A procissão era liderada pelo Metropolita Jorge.
Assim que abriram o caixão, uma doce fragrância tomou conta de toda a igreja e o temor apoderou-se de Jorge, que estava incerto sobre a santidade das relíquias. Ele próprio prostrou-se e implorou pelo perdão, beijando as relíquias de Bóris e transladando-o para um caixão de pedra. Em seguida trouxeram as relíquias de São Glebe, vindas através de um carrinho por conta do peso de seu caixão, que já era de pedra. Assim que chegaram às portas da igreja, o caixão parou imóvel, e as cordas não conseguiam puxá-lo mais adiante. Foi necessária uma litania para que o caixão de Glebe aceitasse adentrar a igreja. Após a grande comemoração da consagração e a Divina Liturgia, o jantar foi servido a todos os presentes, e desde nobres a monges partilhavam da mesma mesa.
Tanto a Visgárdia como todas as terras quievanas ligadas ao martírio dos santos irmãos receberam inúmeras igrejas, como no local onde São Bóris foi assassinado (também na Visgárdia), onde São Glebe tomou seu bote (próximo de Esmolensco), onde o corpo de Glebe foi encontrado quatro anos após seu martírio (também em Esmolensco; <small>[[commons:Category:Borisoglebsky Monastery (Smolensk)|ver fotos]]</small>) e onde o crânio de São Jorge está, um mosteiro fundado por Santo Efraim de Novotorsócia, seu irmão (na Tuéria; <small>[[commons:Category:Borisoglebsky Monastery (Torzhok)|ver fotos]]</small>). Essas e muitas outras igrejas evidenciaram a enorme veneração que os santos príncipes tinham como os primeiros mártires da Rússia.
A Igreja dos Santos Bóris e Glebe em Quieve sediou suas santas relíquias até o Cerco de Quieve em 1240, quando os xamanistas, agora dentro do continental Império Mongol e liderados pelo Imperador Bato (1227–1255), neto de Gêngis, invadiram as terras russas e saquearam suas cidades. Mais de meio milhão de cristãos ortodoxos tiveram suas vidas ceifadas nessa invasão, e a Igreja dos Santos Bóris e Glebe foi completamente destruída. Suas relíquias nunca mais foram encontradas. Uma série de reconstruções foram feitas, mas todas demolidas em pouco tempo. Em 1991, na era do Patriarca Aleixo II (1990–2008), o templo foi restaurado após ser demolido destruído na Segunda Guerra Mundial (1939–1945).
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