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Atanásio do Monte Athos

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[[Imagem:Athanasios-the-Athonite.jpg|miniatura|Santo Atanásio.]]
O '''Venerável Santo Atanásio, Fundador do Monte Atos''' (séc. X), foi o monge responsável pela fundação da Grande Lavra, o primeiro mosteiro da Montanha Santa. A Igreja comemora sua memória juntamente com seus '''seis santos discípulos em ''' no dia [[5 de julho]].
== Vida ==
Alguns anos mais tarde, Santo Atanásio, prenunciando sua partida para o Senhor, profetizou sobre seu fim iminente e suplicou aos irmãos que não temessem. A irmandade lamentou-se muito e ponderou as palavras do santo. Após dar aos irmãos sua orientação final e uma consolação, Santo Atanásio entrou em sua cela, pôs o seu manto que usava somente nas [[Grandes Festas]] e orou por muito tempo.
Em 5 de julho de 1003, aos oitenta e três anos de idade, após derramar muitas súplicas ao Senhor, o santo hegúmeno subiu alegremente ao topo da igreja com outros seis dos seus melhores discípulos para inspecionar a construção. De repente, pela vontade de Deus, a cúpula desmoronou, e caiu em cima de todos, dos quais cinco imediatamente entregaram suas almas ao Senhor. Santo Atanásio e o monge Daniel, jogados nas pedras, permaneceram vivos. Todos ouviram o santo clamar ao Senhor: “Glória a Ti, ó Deus! Senhor [[Jesus Cristo]], salva-nos!” Os outros monges apressaram-se para tirá-los dos escombros, mas os dois renderam suas almas logo em seguida.
== Pós-vida ==
[[Imagem:Great Lavra Katholikon.jpg|miniatura|Católico da Grande Lavra e seu cipreste, ambos milenares.]]
Embora os seis discípulos tenham alcançado a santidade junto com Santo Atanásio, o relato de suas vidas não foi preservado. Após o seu repouso de Santo Atanásio, a lavra continuou florescendo, e em pouco tempo já contava com mais de setecentos monges. Como resultado dessa expansão, novos mosteiros começaram a se formar na península da Mãe de Deus, de forma que atualmente existem vinte mosteiros em Atos. A Grande Lavra desfrutou de tempos favoráveis durante seus primeiros séculos, e foi poupada da destruição pelos cruzados graças à sua Ecônoma perpétua.
Entretanto, no início do século XIV, os mercenários latinos da Companhia Catalã e outros piratas aliados adentraram o monte e causaram um estrago enorme em suas estruturas. Na década seguinte, sob o ímpio Patriarca Nifão I (1310–1314), a autocefalia da Grande Lavra foi revogada, e até hoje o Monte Atos está sob jurisdição do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla. Por conta disso, a vida cenobítica tornou-se inviável com a maior parte da lavra destruída, e seus monges tiveram que viver como eremitas por mais de seiscentos e setenta anos.
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