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Antão, o Grande

4 bytes adicionados, 02h14min de 6 de agosto de 2020
Vida
Certa vez, uma voz humana foi ouvida pelo monge: “Pude enganar e conquistar a muitos nos tempos passados, muitos… Agora, entretanto, tu e teus companheiros me afrontam.” Reconhecendo que o demônio certamente voltaria a atacá-lo, Santo Antão não relaxou sua vigília e intensificou a luta, orando para que o Senhor lhe mostrasse o caminho da salvação. Deus o ouviu e, ao longe no deserto, o asceta viu um homem que alternadamente levantava-se para orar e sentava-se para trabalhar. Tratava-se de um anjo enviado por Deus para instruir Seu escolhido, que gritava ao longe: “Faz como eu e tu serás salvo!”
Santo Antão adotou um modo de vida ainda mais rigoroso. Alimentava-se somente após o pôr do sol com um pedaço de pão, e costumeiramente passava noites inteiras orando até o sol nascer. Em pouco tempo, passou a dormir uma vez a cada três dias. O demônio, entretanto, não desistiu: tentando assustá-lo, apresentava-se ao monge como horríveis fantasmas e monstros. A essas aparições, o santo protegia-se pelo sinal da Cruz. Finalmente, o demônio apareceu a ele em forma de uma criança chorosa, dizendo que suas orações eram como socos em seu indefeso corpo. Santo Antão não se enganou, e continuou orando até vencê-lo. A severidade de suas labutas surpreendia até os anciões mais experientes, mas o jovem monge nunca tinha em mente seu progresso espiritual, considerando cada dia o início de sua jornada espiritualà perfeição.
=== A necrópole ===
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