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Teodoro provinha de uma família cristã na eminente cidade de Amásia no Ponto (atual norte da Turquia). Em sua juventude durante a Grande Perseguição, foi recrutado à legião de sua cidade, leal ao exército do Imperador Diocleciano (284–305), e lá mantinha sua Fé em segredo; não por falta de coragem, mas por não ter ainda recebido um sinal divino para oferecer-se em testemunho a [[Jesus Cristo]].
Certa vez, ainda na Amásia, o édito de Diocleciano tomou vigor, e todos os seus habitantes foram obrigados pelas autoridades a oferecer sacrifícios aos ídolos pagãos. Teodoro protestou, e foi levado ao oficial Brincas, o qual indagou-o a respeito de não respeitar as ordens para oferecer sacrifícios. Teodoro, então, cheio do Espírito de Deus, disse: “Sou cristão, e não aceitarei a ordem de oferecer sacrifício às imagens malignas; pois tenho como Rei Cristo no Céu.” Brincas desconsiderou sua confissão e disse: “Pega as tuas armas, Teodoro, e aceta o serviço militar. Sacrifica aos deuses imortais e obedece aos vitoriosos imperadores. Quase todos nessa cidade são cristãos e mesmo assim obedecem.” Teodoro respondeu: “Cada um sabe como deve servir. Mas eu sirvo ao meu Senhor e Rei dos Céus e ao Seu Filho unigênito, Jesus Cristo, meu único imperador.” Possidônio, outro oficial, indagou-o se seu Deus possuía um Filho e se eles poderiam conhecê-lo. “Seu Filho é a Verdade pela qual todas as coisas foram feitas. Queria eu que Ele vos desse tal compreensão que O reconhecessem.” Possidônio tornou a perguntar: “Se O conhecermos, poderemos nós deixar o imperador terreno e segui-Lo?” E Teodoro: “Não há nada que vos impeça de abandonar as trevas e a confiança posta no rei terreno para seguir o Senhor, o Rei vivo, celestial e eterno.”
== Pós-vida ==