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Teodoro, o Tiro

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Pós-vida
No século VII, os muçulmanos sob o Califa Moáuia I saquearam Euceta e destruíram a Igreja de São Teodoro. No século X, a igreja foi reconstruída e Euceta foi renomeada para Teodorópolis. No século XI, os sunitas seljúcidas finalmente dominaram a região.
 
Já no século XIII, durante o Cerco de Constantinopla de 1204, as relíquias de São Teodoro foram saqueadas pelos cruzados e postas numa embarcação com destino a Veneza, no litoral norte da Itália. Entretanto, assim que o navio adentrou o Mar Adriático, ficou parado na costa de Bríndisi na Apúlia (litoral sudeste), e correnteza nem vento conseguiam fazê-lo continuar viagem. O navio só pode seguir viagem após deixarem as relíquias num bote. As ondas levaram-no até a costa da cidade, e um grupo de pescadores descobriu as relíquias. Em seguida, ficaram em uma das catedrais de Bríndisi até o século XVIII.
 
Em Bríndisi, há uma igreja ortodoxa dedicada a São Nicolau, Bispo de Mira. Todos os anos, durante a festa de São Teodoro (25 de agosto a 3 de setembro), as relíquias são transladadas até a igreja para a realização da Divina Liturgia e de um Ofício de Súplicas. Durante o festival, diversos eventos civis e religiosos são feitos: procissões, concertos, fogos de artifício e um desfile de barcos em memória aos pescadores que encontraram as relíquias. O barco-chefe carrega as relíquias de São Teodoro.
 
Em 2004, João Paulo II, Papa de Roma (1978–2005), presenteou o Patriarca Bartolomeu de Constantinopla com a milenar Igreja de São Teodoro em Roma. Essa igreja foi construída no século VI sob os escombros de um templo pagão na estrada que ligava o Fórum Romano ao Fórum Boário e foi promovida por Santo Agatão, Papa de Roma (678–681), a uma das sete diaconias originais de Roma.
== Hinos ==
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