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Ketevan da Geórgia

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Pós-vida
Após jogarem o corpo da rainha para ser comido pelos cães, Deus fez com que as relíquias de Santa Gativanda reluzissem, o que espantou as bestas e chamou a atenção dos missionários portugueses que acompanharam seu martírio. Cortando seu braço para si, levaram-no de navio até Goa na Índia, onde veneraram-na como santa na Igreja de Santo Agostinho.
Uma de suas servas encontrou seu corpo já sem o braço, e escondeu-o com muita reverência na casa de seu novo mestre. Naquele tempo, os jesuítas, que tentavam ganhar influência entre os georgianos, foram atrás do corpo, mas, não o encontrando onde os outros missionários haviam-no deixado, decapitaram um cadáver e envolveram seu corpo em linho perfumado com mirra e incenso. Então, levaram-no à Cachétia, a mais de mil e quinhentos quilômetros de lá, onde anunciaram a Teimuraz e a todos os cachétios que aquelas eram as relíquias haviam chegadode Santa Gativanda. Eles mesmos realizaram uma grande procissão pela Catedral de São Jorge em Alaverdí, depositaram-no lá e chamaram todos para venerá-lo.
Algum tempo depois, as notícias se espalharam e chegaram até a Pérsia. A serva, então, apressou-se para enviar uma correspondência ao rei, informando-o que suas relíquias ainda estavam consigo em Xiraz. A ira caiu sobre Teimuraz, mas os jesuítas já haviam fugido das terras georgianas. Em algum tempo de paz entre 1624 e 1625, a serva e outros georgianos foram repatriados à Cachétia, e junto deles chegaram as verdadeiras relíquias de Santa Gativanda. O martírio da santa rainha abalou a todos os georgianos, inclusive seu filho Teimuraz, que considerou-se o culpado por tudo o que aconteceu e gemeu-se enquanto compunha um longo poema em honra à sua mãe. Ele dizia:
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