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: “E agora? Não posso aparecer nu numa cidade. É melhor que eu encontre um mosteiro onde seus piedosos ascetas trabalham na pobreza e na obscuridade para Deus, meu salvador. De que servem as riquezas deste mundo? Talvez o Senhor não nos tenha ouvido quando orávamos no barco pois nossos pais tinham planos para casarmos e herdarmos grandes riquezas e bens. Teríamos perecido com a vaidade do mundo da mesma forma que pereceríamos com o mar. Sabendo o que é bom para nós, o onipotente Deus que tudo vê apartou a tempestade de nós. Não podemos prever o futuro, mas nosso divino Benfeitor faz e ordena os eventos sempre tendo em vista nossa salvação.”
Xenofonte, no entanto, já bastante idoso, manteve uma firme esperança no Senhor e consolou sua esposa Maria, dizendo-lhe para não ficar triste, mas para acreditar que seus filhos estavam sendo cuidados pelo Senhor. Depois de vários anos, o casal fez uma peregrinação aos lugares santos, e, em Jerusalém, encontraram seus filhos vivendo como ascetas em diferentes monastérios. Os pais, consolados, deram graças ao Senhor pelo reencontro.