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Antão, o Grande

Sem alteração do tamanho, 02h33min de 6 de agosto de 2020
As bestas
Os olhos do monge encharcaram-se de lágrimas, e seu coração estava na plenitude da alegria. Maravilhando-se com a vitória de Cristo sobre satã, ele dava graças a Deus por ter recebido o dom de entender as línguas das bestas. Batendo no chão com seu bastão, o ancião dizia: “Ai de ti, ó Alexandria, que em vez de Deus adorastes monstros! Ai de ti, cidade meretriz, para onde correram juntos os demônios do mundo inteiro! Que dirás tu agora? Até as bestas proclamam a Cristo, e tu adoras monstros!”
Após abençoar as criaturas do deserto, elas o guiaram até a morada de São Paulo. Os dois conversaram entre si durante um dia e uma noite, partindo um pão para honrar o encontro. Alguns meses mais tarde, Santo Antão voltou para reencontrar-se com o asceta, mas encontrou-o morto. Após vesti-lo com uma túnica presenteada por Santo Atanásio, dois leões cavaram sua sepultura, e Antão voltou ao seu mosteiro com o manto de São Paulo. Tamanha era a reverência que tinha para com o manto que o monge só a o vestia duas vezes por ano, na Grande Páscoa e em Pentecostes.
=== Repouso ===
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