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Xênia de Roma

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Eusébia, filha única de uma ilustre família senatorial cristã cujo pai chamava-se Eusébio, já almejava consagrar-se a Deus desde sua infância e, desejando evitar o casamento arranjado que seus pais realizariam no dia seguinte, deixou a casa deles em Roma às escondidas com duas servas devotas a ela durante a noite e embarcou numa nau que contornaria o continente até chegar em Alexandria, no Egito.
As três desembarcaram na ilha grega de Cós no mar Egeu e, lá, Eusébia mudou seu nome para Xênia (estrangeira, em grego), dificultando assim ser encontrada. Levantando suas mãos aos Céus, rogou fervorosamente para que Deus, assim como havia enviado o santo [[Apóstolos Pedro e Paulo|Apóstolo Paulo ]] a Santa Tecla no primeiro século, lhe enviasse um “Paulo” que a guiasse no caminho da salvação.
Dias depois, através da Divina Providência, elas se encontraram com o hegúmeno do Mosteiro de Santo André em Mílasa (atual ''Milas'' no sudoeste da Turquia), uma cidade litorânea na Ásia Menor, e suplicaram-lhe para que as levasse à cidade. Por coincidência — ou não —Para sua surpresa, o nome do ancião, que também era Bispo de Mílasa, era Paulo.
Em Mílasa, o ancião aceitou-as em seu mosteiro. Mais tarde, Xênia conseguiu comprar um pedaço de terra para construir uma igreja dedicada a [[Apóstolo Estêvão|Santo Estêvão]] e um convento, no qual as santas servas concordaram em viver como irmãs e devotarem-se à salvação de suas almas. Santa Xênia suportava grandes mortificações: alimentava-se de pedaços de pão a cada dois ou três dias e bebia as próprias lágrimas que caíam sobre o pão, passava a noite em oração e fugia de todas as ocasiões de vanglória, humildemente colocando-se a serviço dos necessitados e do crescente número de discípulas que se reuniam ao seu redor.
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