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O '''Santo Profeta Malaquias''' (séc. V a.C.) foi o último profeta da Antiga Aliança. É contado dentre os  Doze Profetas Menores, e sua memória é celebrada pela Igreja no dia [[3 de janeiro]].
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[[Imagem:Malachi Kizhi.png|thumb|São Malaquias.]]
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O '''Santo Profeta Malaquias''' (séc. V a.C.) foi o último profeta da Antiga Aliança. É contado dentre os  Doze Profetas Menores, e sua memória é celebrada pela Igreja no dia de seu repouso, [[3 de janeiro]], em na Sinaxe dos Doze Profetas, em [[4 de dezembro]].
  
 
== Vida ==
 
== Vida ==
Malaquias foi o último profeta antes da Natividade de [[Jesus Cristo|Nosso Senhor]]
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Malaquias, descendente da tribo de Levi, foi o último profeta antes da Vinda de [[Jesus Cristo|Nosso Senhor]], e isso rendeu-lhe o título de “Selo dos Profetas”. Viveu na era de Neemias, eparca da Judeia sob o imperador aquemênida Artaxerxes I (465—424 a.C.). Após o término da reconstrução do Segundo Templo, o profeta manifestou-se como uma imagem de bondade e piedade à nação, que, surpreendida, chamou-o Malaquias (''mensageiro''). Em várias ocasiões, São Malaquias falava cara a cara com um anjo, cuja voz era ouvida por outros, mas que não eram dignos de vê-lo fisicamente. Tudo o que o anjo proclamava, Malaquias profetizava.
  
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Seu livro profético está presente nos cânones veterotestamentários da Bíblia. Nele, o profeta censurou o comportamento religioso e social dos judeus —especialmente dos sacerdotes —, o qual havia começado a diminuir com o esquecimento do cativeiro na Babilônia, e predisse a vinda de Jesus Cristo e Seu Precursor e também o Juízo Final. Malaquias acusava o povo judeu de ter falhado em respeitar a Deus da maneira que Ele merece.
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Nisso, o profeta dedicou parte do primeiro capítulo de seu livro para abordar os sacrifícios que eram oferecidos pelos sacerdotes. Enquanto Deus exigia animais sem defeito, os sacerdotes ofereciam animais cegos, coxos e doentes, acreditando que ninguém iria notar. O segundo capítulo aborda a questão do divórcio, tratado pelo profeta como um problema tanto social quanto religioso. Malaquias pede que cada homem permaneça firme com a esposa de sua juventude, e critica sua audiência por questionar a justiça de Deus após deixarem de oferecer sacrifícios e o dízimo e oprimirem as viúvas, os órfãos e os estrangeiros.
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No fim de seu livro, o santo profeta garante ao povo que na consumação dos tempos, as diferenças entre aqueles que serviram a Deus fielmente e aqueles que não o fizeram se tornarão claras. Ele também invoca os ensinamentos de Moisés e conclui que o [[Profeta Elias]] retornaria antes do dia do Senhor. Quinhentos anos mais tarde, essa interpretação seria confirmada por Jesus Cristo, identificando o santo glorioso profeta e precursor [[João Batista]] com Elias. São Malaquias repousou em paz e foi sepultado junto de seus ancestrais levitas.
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== Ligações externas ==
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* [http://www.catedralortodoxa.com.br/single-post/2016/01/03/S%C3%A3o-Malaquias-profeta-03-de-janeiro Santo Profeta Malaquias] (Arquidiocese Ortodoxa Antioquina de São Paulo e Todo o Brasil)
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* [https://www.goarch.org/chapel/saints?contentid=367 Profeta Malaquias] (Arquidiocese Ortodoxa Grega da América, GOARCH)
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* [http://ocafs.oca.org/FeastSaintsViewer.asp?FSID=100013 Santo Profeta Malaquias] (Igreja Ortodoxa na América, OCA)
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* [https://www.johnsanidopoulos.com/2017/01/holy-prophet-malachi.html Santo Profeta Malaquias] (João Sanidopoulos)
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Edição atual desde as 16h09min de 3 de janeiro de 2022

São Malaquias.

O Santo Profeta Malaquias (séc. V a.C.) foi o último profeta da Antiga Aliança. É contado dentre os Doze Profetas Menores, e sua memória é celebrada pela Igreja no dia de seu repouso, 3 de janeiro, em na Sinaxe dos Doze Profetas, em 4 de dezembro.

Vida

Malaquias, descendente da tribo de Levi, foi o último profeta antes da Vinda de Nosso Senhor, e isso rendeu-lhe o título de “Selo dos Profetas”. Viveu na era de Neemias, eparca da Judeia sob o imperador aquemênida Artaxerxes I (465—424 a.C.). Após o término da reconstrução do Segundo Templo, o profeta manifestou-se como uma imagem de bondade e piedade à nação, que, surpreendida, chamou-o Malaquias (mensageiro). Em várias ocasiões, São Malaquias falava cara a cara com um anjo, cuja voz era ouvida por outros, mas que não eram dignos de vê-lo fisicamente. Tudo o que o anjo proclamava, Malaquias profetizava.

Seu livro profético está presente nos cânones veterotestamentários da Bíblia. Nele, o profeta censurou o comportamento religioso e social dos judeus —especialmente dos sacerdotes —, o qual havia começado a diminuir com o esquecimento do cativeiro na Babilônia, e predisse a vinda de Jesus Cristo e Seu Precursor e também o Juízo Final. Malaquias acusava o povo judeu de ter falhado em respeitar a Deus da maneira que Ele merece.

Nisso, o profeta dedicou parte do primeiro capítulo de seu livro para abordar os sacrifícios que eram oferecidos pelos sacerdotes. Enquanto Deus exigia animais sem defeito, os sacerdotes ofereciam animais cegos, coxos e doentes, acreditando que ninguém iria notar. O segundo capítulo aborda a questão do divórcio, tratado pelo profeta como um problema tanto social quanto religioso. Malaquias pede que cada homem permaneça firme com a esposa de sua juventude, e critica sua audiência por questionar a justiça de Deus após deixarem de oferecer sacrifícios e o dízimo e oprimirem as viúvas, os órfãos e os estrangeiros.

No fim de seu livro, o santo profeta garante ao povo que na consumação dos tempos, as diferenças entre aqueles que serviram a Deus fielmente e aqueles que não o fizeram se tornarão claras. Ele também invoca os ensinamentos de Moisés e conclui que o Profeta Elias retornaria antes do dia do Senhor. Quinhentos anos mais tarde, essa interpretação seria confirmada por Jesus Cristo, identificando o santo glorioso profeta e precursor João Batista com Elias. São Malaquias repousou em paz e foi sepultado junto de seus ancestrais levitas.

Ligações externas