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* [https://www.johnsanidopoulos.com/2017/01/holy-prophet-malachi.html Santo Profeta Malaquias] (Pe. João Sanidopoulos)
 
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Revisão das 05h11min de 4 de janeiro de 2020

Profeta Malaquias.

O Santo Profeta Malaquias (séc. V a.C.) foi o último profeta da Antiga Aliança. É contado dentre os Doze Profetas Menores, e sua memória é celebrada pela Igreja no dia de seu repouso, 3 de janeiro.

Vida

Malaquias, descendente da tribo de Levi, foi o último profeta antes da Vinda de Nosso Senhor, e isso rendeu-lhe o título de “Selo dos Profetas”. Tendo vivido na era de Neemias, eparca da Judeia sob o imperador aquemênida Artaxerxes I (465—424 a.C.), após o término da reconstrução do Segundo Templo, o profeta manifestou-se como uma imagem de bondade e piedade à nação, que, surpreendida, chamou-o Malaquias (mensageiro). Em várias ocasiões, São Malaquias falava cara a cara com um anjo, cuja voz era ouvida por outros, mas que não eram dignos de vê-lo fisicamente. Tudo o que o anjo proclamava, Malaquias profetizava.

Seu livro profético está presente nos cânones veterotestamentários da Bíblia. Nele, o profeta censura o comportamento religioso e social dos judeus —especialmente dos sacerdotes—, o qual havia começado a diminuir com o esquecimento do cativeiro na Babilônia, e prediz a vinda de Jesus Cristo e Seu Precursor e também o Juízo Final. Malaquias acusava o povo judeu de ter falhado em respeitar a Deus da maneira que Ele merece.

Nisso, ele dedica parte do primeiro capítulo de seu livro para abordar os sacrifícios que eram oferecidos pelos sacerdotes. Enquanto Deus exigia animais sem defeito, os sacerdotes ofereciam animais cegos, coxos e doentes, acreditando que ninguém iria notar. O segundo capítulo aborda a questão do divórcio, tratado pelo profeta como um problema tanto social quanto religioso. Malaquias pede que cada homem permaneça firme com a esposa de sua juventude, e critica sua audiência por questionar a justiça de Deus após deixarem de oferecer sacrifícios e o dízimo e oprimirem as viúvas, os órfãos e os estrangeiros.

No fim de seu livro, o santo profeta garante ao povo que na consumação dos tempos, as diferenças entre aqueles que serviram a Deus fielmente e aqueles que não o fizeram se tornarão claras. Ele também invoca os ensinamentos de Moisés e conclui que o Profeta Elias retornaria antes do dia do Senhor. Quinhentos anos mais tarde, essa interpretação seria confirmada por Jesus Cristo, identificando o santo glorioso profeta e precursor João Batista com Elias. São Malaquias repousou em paz e foi sepultado junto de seus ancestrais levitas.

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